Carmona, acho bem. Foi corrido pelos partidos depois de lhes fazer o serviço, depois de ganhar a Câmara para o PSD, e agora, por causa de uma guerrilha jurídico-partidária, toca a correr com o homem, acho mal. A Câmara está ingovernável diz a televisão! Pois está, enquanto lá estiverem os partidos não há Câmara que não seja ingovernável. As excepções devem-se aos autarcas que pelos seus méritos, e graças aos eleitores, conseguem pôr em sentido os partidos que os elegeram. Exemplo maior: O Jardim da Madeira. Vá lá, tenham calma, não se irritem, porque é verdade.
Mas isso agora não interessa, eu quero um presidente da Câmara de Lisboa tão arrojado como eu…no teclado:
Quero que Lisboa me deixe entrar e sair com facilidade, que não seja este muro afunilado com portagens! Quero sair de casa, estou na margem sul, quero descer até ao rio, deixar o carro em qualquer ponto, bem estacionado, atravessar de barco, sim, de barco, entrar pela ribeira de Alcântara, entretanto alagada, olhar as margens de um lado e do outro da inútil Avenida de Ceuta, revisitada pelo rio que subsiste nas suas entranhas, uma super Veneza, chegar até Sete Rios, tudo isto era água, e aportar finalmente no centro de Lisboa! Sem esforço, sem atrito, sem túneis!
Lisboa marítima, arqueada com pequenas pontes, grande atracção da Europa e do mundo, o reencontro com todas as vocações atlânticas, o golfo marinho a encher-se de vida, o rio abandonando o seu triste fado, transformado num delta sem cães nem crocodilos.
Esta é a cidade nova e antiga que nenhum candidato sonhou!
Gostaram da viagem? Se gostaram temos que nos apressar antes que eles fechem a nossa varanda com a habitual marquise. Antes que eles decidam alcatroar o Tejo!
Mas isso agora não interessa, eu quero um presidente da Câmara de Lisboa tão arrojado como eu…no teclado:
Quero que Lisboa me deixe entrar e sair com facilidade, que não seja este muro afunilado com portagens! Quero sair de casa, estou na margem sul, quero descer até ao rio, deixar o carro em qualquer ponto, bem estacionado, atravessar de barco, sim, de barco, entrar pela ribeira de Alcântara, entretanto alagada, olhar as margens de um lado e do outro da inútil Avenida de Ceuta, revisitada pelo rio que subsiste nas suas entranhas, uma super Veneza, chegar até Sete Rios, tudo isto era água, e aportar finalmente no centro de Lisboa! Sem esforço, sem atrito, sem túneis!
Lisboa marítima, arqueada com pequenas pontes, grande atracção da Europa e do mundo, o reencontro com todas as vocações atlânticas, o golfo marinho a encher-se de vida, o rio abandonando o seu triste fado, transformado num delta sem cães nem crocodilos.
Esta é a cidade nova e antiga que nenhum candidato sonhou!
Gostaram da viagem? Se gostaram temos que nos apressar antes que eles fechem a nossa varanda com a habitual marquise. Antes que eles decidam alcatroar o Tejo!
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