Era este o verso original do hino que incitava os portugueses a marchar contra os bretões, desagravando assim a humilhação sofrida com o ultimatum. Por conveniência de serviço passámos posteriormente a marchar contra os canhões não fossem os bretões ofender-se! Nada que nos espante sabendo como é volátil o patriotismo republicano. Esquecido o ultimatum, habilmente explorado contra o rei e a monarquia, obtiveram dos bretões (leia-se ingleses) o necessário consentimento (e apoio) para implantarem a república; esquecido o mapa cor-de-rosa, porção territorial entre Angola e Moçambique, onde não existia ou vivia qualquer português, empandeiraram sob a forma de ‘descolonização exemplar’, Angola, Moçambique… e o que mais houvesse. Preparam-se agora para leiloar em Bruxelas (ou em Lisboa) o que resta da nossa secular soberania. Mas gostam de cantar o hino.
Sem comentários:
Enviar um comentário