De regresso às lides, constato que o interregno acertou no desfecho de algumas conhecidas telenovelas da vida portuguesa! Assim até dá gosto!
Se não vejamos:
O interregno previu que Costa, mais o Zé do túnel, haveriam de arranjar maneira de dar sequência às pretensões urbanísticas do Sporting, e aí está, o acordo foi hoje firmado, e para que não subsistam dúvidas quanto ao futuro, uma oportuna ‘comissão arbitral’ encarregar-se-á de libertar o edil do incómodo dos detalhes – densidade de construção, espaços verdes (para além das cores das camisolas), etc.
O interregno também previu que o processo penal teria que ser revisto para garantir que situações desagradáveis como a Casa Pia não voltem a suceder. Para isso, os partidos que governam o país desde Abril de 1974, entenderam-se e assinaram um ‘pacto de justiça’ resultando daí um novo Código de Processo Penal. Porém, e ao que se sabe, o texto final submetido a aprovação pelo Parlamento contém uma norma que não tinha sido previamente acordada por ambos os partidos! Metida à socapa, quer a norma quer o Código foram naturalmente aprovados pela maioria socialista. Apanhados assim de surpresa, e porque a disposição em causa estabelece grandes limitações à divulgação pública das escutas telefónicas, os sociais-democratas reagiram e Paulo Rangel não podia ter sido mais explícito: - “parece uma norma desenhada para a Casa Pia”!
Por fim, o interregno também acertou no “apito dourado” ou “encarnado”, como lhe queiram chamar! Para lá do espesso manto de silêncio que entretanto caiu sobre tão mediático caso, notícias frescas confirmam que o livro “Eu Carolina”, considerado pela generalidade como um importante elemento de investigação, parece que sofreu alterações na sua versão original, por forma a incriminar uns e deixar outros de fora! O actual silêncio compreende-se!
Dir-me-ão que eram coisas fáceis de adivinhar. Pois sim. E de escrever?
Se não vejamos:
O interregno previu que Costa, mais o Zé do túnel, haveriam de arranjar maneira de dar sequência às pretensões urbanísticas do Sporting, e aí está, o acordo foi hoje firmado, e para que não subsistam dúvidas quanto ao futuro, uma oportuna ‘comissão arbitral’ encarregar-se-á de libertar o edil do incómodo dos detalhes – densidade de construção, espaços verdes (para além das cores das camisolas), etc.
O interregno também previu que o processo penal teria que ser revisto para garantir que situações desagradáveis como a Casa Pia não voltem a suceder. Para isso, os partidos que governam o país desde Abril de 1974, entenderam-se e assinaram um ‘pacto de justiça’ resultando daí um novo Código de Processo Penal. Porém, e ao que se sabe, o texto final submetido a aprovação pelo Parlamento contém uma norma que não tinha sido previamente acordada por ambos os partidos! Metida à socapa, quer a norma quer o Código foram naturalmente aprovados pela maioria socialista. Apanhados assim de surpresa, e porque a disposição em causa estabelece grandes limitações à divulgação pública das escutas telefónicas, os sociais-democratas reagiram e Paulo Rangel não podia ter sido mais explícito: - “parece uma norma desenhada para a Casa Pia”!
Por fim, o interregno também acertou no “apito dourado” ou “encarnado”, como lhe queiram chamar! Para lá do espesso manto de silêncio que entretanto caiu sobre tão mediático caso, notícias frescas confirmam que o livro “Eu Carolina”, considerado pela generalidade como um importante elemento de investigação, parece que sofreu alterações na sua versão original, por forma a incriminar uns e deixar outros de fora! O actual silêncio compreende-se!
Dir-me-ão que eram coisas fáceis de adivinhar. Pois sim. E de escrever?
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