Deixemos por agora o romance de Jane Austen e fixemo-nos, como todo o mundo, no Egipto. E porquê no Egipto?!
No Egipto porque… ‘estavas linda (Cleópatra) posta em sossego, de teus anos colhendo doce fruto’… quando, vinda dos lados da Tunísia, uma febre islâmica te apanhou de surpresa! A ti e a nós, americanos europeus ocidentais. E então descobrimos, de repente, que o Egipto vivia debaixo de uma maléfica ditadura, ditadura que era preciso exterminar, apesar de a termos apoiado, desde sempre, por causa dos nossos interesses e dos interesses de Israel.
E eis que surge, na televisão, a palavra-chave que nos habituámos a pronunciar (e a exportar) em caso de necessidade, e para salvar (de novo) os nossos interesses – a democracia!
A ideia é capturar o futuro líder egípcio para a causa ocidental, leia-se de Israel, haja ou não prejuizo, por esse facto, para a população egípcia! É assim que funcionamos e as eleições nestes países servem precisamente para isso.
Duas questões podem no entanto arrefecer a gula ocidental:
- Em primeiro lugar não me parece que o Egipto esteja cheio de democratas, como não me parece que as irmandades muçulmanas (naturais herdeiras do regime) adormeçam e acordem a sonhar com a tal democracia!
- Em segundo lugar, é preciso lembrar, a comunicação global tem dois sentidos, ou seja, os egípcios também vêem televisão e também se dão conta que o paraíso ocidental já não é o que era. Explico: ateu, apologista do aborto, da homossexualidade, e de outras perversões, o ocidente já não é exemplo. Não é portanto deste paraíso democrático que os egípcios andam á procura. Nem os egípcios nem ninguém.
Saudações monárquicas
PS: Curiosamente (ou talvez não) o Ocidente silenciou a hipótese do regresso da monarquia ao Egipto! Porque será?! Seria a melhor solução, a mais estável, aquela que melhor poderia controlar o radicalismo islâmico. Mas eu percebo o incómodo. Essa seria uma opção benéfica para os egípcios em prejuizo de alguns 'interesses' do ocidente. Além de que poderia questionar a bondade de alguns regimes republicanos europeus. Sim, esses em que estão a pensar, onde uma minoria engorda e a maioria emagrece.
No Egipto porque… ‘estavas linda (Cleópatra) posta em sossego, de teus anos colhendo doce fruto’… quando, vinda dos lados da Tunísia, uma febre islâmica te apanhou de surpresa! A ti e a nós, americanos europeus ocidentais. E então descobrimos, de repente, que o Egipto vivia debaixo de uma maléfica ditadura, ditadura que era preciso exterminar, apesar de a termos apoiado, desde sempre, por causa dos nossos interesses e dos interesses de Israel.
E eis que surge, na televisão, a palavra-chave que nos habituámos a pronunciar (e a exportar) em caso de necessidade, e para salvar (de novo) os nossos interesses – a democracia!
A ideia é capturar o futuro líder egípcio para a causa ocidental, leia-se de Israel, haja ou não prejuizo, por esse facto, para a população egípcia! É assim que funcionamos e as eleições nestes países servem precisamente para isso.
Duas questões podem no entanto arrefecer a gula ocidental:
- Em primeiro lugar não me parece que o Egipto esteja cheio de democratas, como não me parece que as irmandades muçulmanas (naturais herdeiras do regime) adormeçam e acordem a sonhar com a tal democracia!
- Em segundo lugar, é preciso lembrar, a comunicação global tem dois sentidos, ou seja, os egípcios também vêem televisão e também se dão conta que o paraíso ocidental já não é o que era. Explico: ateu, apologista do aborto, da homossexualidade, e de outras perversões, o ocidente já não é exemplo. Não é portanto deste paraíso democrático que os egípcios andam á procura. Nem os egípcios nem ninguém.
Saudações monárquicas
PS: Curiosamente (ou talvez não) o Ocidente silenciou a hipótese do regresso da monarquia ao Egipto! Porque será?! Seria a melhor solução, a mais estável, aquela que melhor poderia controlar o radicalismo islâmico. Mas eu percebo o incómodo. Essa seria uma opção benéfica para os egípcios em prejuizo de alguns 'interesses' do ocidente. Além de que poderia questionar a bondade de alguns regimes republicanos europeus. Sim, esses em que estão a pensar, onde uma minoria engorda e a maioria emagrece.
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