Hoje, não sei se para celebrar alguma data ou por mero acaso, a SIC Notícias abriu o seu programa ‘opinião pública’ a um debate sobre a situação dos ex-combatentes, e a forma (miserável) como têm sido tratados após o 25 de Abril de 1974. Convidado, nem de propósito, Fernando Dacosta, ele que foi um dos mais tenazes defensores da descolonização (tal como aconteceu) mas que, como outros, encetou nos últimos tempos vertiginosa reciclagem, ao ponto de se tornar num íntimo biógrafo de Salazar, provávelmente contra a vontade do morto. Mas como dizia, este Fernando Dacosta metia dó! Um ar lacrimejante, piedoso mesmo, face aos testemunhos (tremendos!) de alguns dos que combateram em defesa de uma ideia de Pátria que lhes foi transmitida por pais, avós, os ‘egrégios avós’ de que nos fala o hino.
As justificações de Dacosta eram as do costume, destruturantes, sem lógica, naquela linha de que devíamos ter evitado a guerra colonial, que a guerra é um horror, etc., até ficarmos com a sensação de que nunca devíamos bater-nos por aquilo que consideramos serem os nossos interesses vitais, por aquilo que achamos que nos pertence, que nos foi legado, ou que simplesmente nos comprometemos a guardar?! Será isso?!
Nem se esqueceu de esgrimir o esfarrapado argumento de que aquela guerra não era nossa, mas sim das grandes potências, e que portanto o melhor seria não nos metermos nisso!
O que apetecia perguntar a este Dacosta e a outros, com ou sem costas, era se amanhã aparecer (e já esteve mais longe) uma ‘frente de libertação do algarve’ com sotaque mourisco, se começarem a rebentar bombas e minas, se devemos defender-nos ou será melhor sentarmo-nos à mesa das negociações e ceder tudo e mais alguma coisa?! Não vá haver baixas ou os ‘horrores da guerrra’.
De facto, com Dacostas destes, até o Condado Portucalense pode estar em causa!
Saudações monárquicas
As justificações de Dacosta eram as do costume, destruturantes, sem lógica, naquela linha de que devíamos ter evitado a guerra colonial, que a guerra é um horror, etc., até ficarmos com a sensação de que nunca devíamos bater-nos por aquilo que consideramos serem os nossos interesses vitais, por aquilo que achamos que nos pertence, que nos foi legado, ou que simplesmente nos comprometemos a guardar?! Será isso?!
Nem se esqueceu de esgrimir o esfarrapado argumento de que aquela guerra não era nossa, mas sim das grandes potências, e que portanto o melhor seria não nos metermos nisso!
O que apetecia perguntar a este Dacosta e a outros, com ou sem costas, era se amanhã aparecer (e já esteve mais longe) uma ‘frente de libertação do algarve’ com sotaque mourisco, se começarem a rebentar bombas e minas, se devemos defender-nos ou será melhor sentarmo-nos à mesa das negociações e ceder tudo e mais alguma coisa?! Não vá haver baixas ou os ‘horrores da guerrra’.
De facto, com Dacostas destes, até o Condado Portucalense pode estar em causa!
Saudações monárquicas
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