quarta-feira, março 02, 2011

A ridícula situação

Quando hoje nos lembramos das várias motivações que acompanharam a construção desta caranguejola europeia vimos com nitidez a série de embustes e manobras que presidiram à sua concepção. E nunca a palavra ‘presidiram’ foi tão bem achada! Também vimos angélicas intenções, em que muitos acreditaram, mas a conclusão final só podia ser esta: - um impasse.
Pois se os Soares da vida (um dos entusiastas da ideia) e as várias maçonarias republicanas querem uma Europa laicista, federal, com presidente, se possível com um César, à moda de Napoleão, a impor calendários e toponímias anti-católicas… é natural que a Igreja Católica pretenda outra Europa diametralmente oposta. Depois existem aquelas pessoas e grupos que apenas sonharam com uma Europa de negócios, enquanto outros apenas a utilizaram para fugir às suas responsabilidades históricas.
Porém, agora estamos todos no mesmo barco, só que não é barco, para nós portugueses, é uma casa de penhores onde buscamos avidamente, a troco de nada, umas migalhas para continuarmos na mesma. Ou seja, para continuarmos nesta ridícula situação.


Saudações monárquicas

Post-Scriptum: Na altura em que escrevo estará o primeiro-ministro português a receber instruções e reprimendas da patroa Merkel, e ainda não sabe se vai ser despedido com justa causa. Ele e nós.

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