Moreira e Nazaré debatiam a crise, a crise em geral, e fui ouvindo, a conversa estava interessante, mas chegámos ao concreto, à realidade, à reforma da segurança social, e como de costume ambos ‘borregaram’. Que não, que essa história do plafonamento é ideia (antiga) sem pernas para andar, que era preciso fazer contas, e para resultar, só daqui a muito tempo! Desliguei o televisor, não vale a pena, fui-me deitar. Mas no caminho, cogitei: - mas não é isso que acontece com todas as reformas de fundo?! Levam tempo para dar frutos?! Era melhor terem dito que não querem reformas! Ou então, que o país é irreformável!
Pois eu, que não percebo nada de economia (nem de segurança social), entendo que é fundamental estabelecer tectos para as reformas a pagar pelo Estado. Salvaguardando evidentemente os direitos adquiridos pelos descontos já efectuados. A razão que invoco para a introdução de tectos é de outra ordem. É uma questão de decoro. O estado não pode pagar reformas de quatrocentos e tal euros (80% do salário médio mínimo, para quarenta anos de descontos) a uns portugueses, e pagar ao mesmo tempo reformas de cinco mil e mais euros (80% do salário médio para os mesmos quarenta anos de descontos) a outros portugueses!
Dir-me-ão que se limitam a receber o correspondente àquilo que descontaram. Eu sei, mas daqui para a frente não pode ser assim. Ganhem o que ganharem descontam apenas até um determinado limite. E neste aspecto concordo com o ministro: - o estado não serve para gestor de poupanças. E acrescento: - o estado se serve para alguma coisa é para estabelecer princípios mínimos de justiça social. O estado social é este, não é o que temos. E que apregoam.
Saudações monárquicas
Pois eu, que não percebo nada de economia (nem de segurança social), entendo que é fundamental estabelecer tectos para as reformas a pagar pelo Estado. Salvaguardando evidentemente os direitos adquiridos pelos descontos já efectuados. A razão que invoco para a introdução de tectos é de outra ordem. É uma questão de decoro. O estado não pode pagar reformas de quatrocentos e tal euros (80% do salário médio mínimo, para quarenta anos de descontos) a uns portugueses, e pagar ao mesmo tempo reformas de cinco mil e mais euros (80% do salário médio para os mesmos quarenta anos de descontos) a outros portugueses!
Dir-me-ão que se limitam a receber o correspondente àquilo que descontaram. Eu sei, mas daqui para a frente não pode ser assim. Ganhem o que ganharem descontam apenas até um determinado limite. E neste aspecto concordo com o ministro: - o estado não serve para gestor de poupanças. E acrescento: - o estado se serve para alguma coisa é para estabelecer princípios mínimos de justiça social. O estado social é este, não é o que temos. E que apregoam.
Saudações monárquicas
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