Portugal mais, no espírito de equipa, na coragem de fazer pressão alta, de correr riscos, destruindo as famosas triangulações adversárias, lançando o pânico na área espanhola, ao ponto de levantar Del Bosque do seu sossego habitual! Faltou um golo que coroasse uma bela exibição durante os noventa minutos.
Veio o prolongamento e com ele vieram algumas substituições, veio o Portugal à espera da Espanha, que entretanto alargara o campo com dois extremos velozes, começaram a faltar pernas, e capacidade para manter a posse de bola. Aguentámos até às grandes penalidades. O treinador de bancada, sem responsabilidades, diria que Nani foi mal aproveitado nesse período, pois era o jogador com mais potencial. Talvez mais recuado, no meio, a segurar a bola (ninguém a segura como ele!) lançando então alguns contra golpes, quem sabe! Agora já não interessa.
O Portugal menos veio ao de cima nas grandes penalidades. Deixou de ser Portugal para passar a ser a ‘selecção’ da república portuguesa. Alguma confusão, e pior do que isso, o inconcebível posicionamento de Ronaldo na ordem de marcação das grandes penalidades! Então o capitão de equipa, consumado goleador, especialista em bolas paradas, seria o quinto a marcar o penalty?!
Quinta grande penalidade que em jogos destes, de grande tensão, corre o risco de já não servir para nada?! Como não serviu.
Bem sei que as grandes penalidades são uma lotaria, mas ainda assim gostava de saber qual foi a ideia que presidiu a tal opção?!
Terá sido para poupar Ronaldo?! Expondo os outros a maiores responsabilidades?! Em prejuizo dos interesses da ‘selecção’?!
A qualquer destas questões Paulo Bento… atirou para canto.
Saudações desportivas
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