terça-feira, junho 26, 2012

Prós e contras do costume!

Mais um, menos um, nada de novo, do lado dos ‘bons’, um indivíduo razoável, funcionário público como admitiu, a explicar aos funcionários públicos que uma coisa é ficar sem os subsídios, mas ter emprego certo, outra coisa é ficar sem emprego, ou ter emprego incerto. Portanto nada de comparações, nem de extrapolações. Nem tentações… senhor Cavaco. Eu bem sei que quem elege os políticos, Cavaco inclusivé, é o ’partido do estado’, mas vamos lá ter calma.

Ainda do lado dos ‘bons’ uma Margarida (qualquer coisa) Pinto. O discurso europeísta habitual, os mesmos fantasmas, e a frase decidida – união política… já! A tradicional fuga para a frente, a orfandade contumaz! E fico sempre a pensar que quem clama pela unidade política europeia é quem afinal não a consegue realizar no seu próprio espaço nacional! É afinal quem tem medo dos referendos e quer ‘construir a Europa’ (que frase mais estúpida!) à revelia da população!

Do lado dos ‘maus’, um fiscalista lúcido, mas sem soluções, e um historiador que teve o mérito de identificar a evolução da classe política de Abril! Aquela que nos governa. Esquerda radical nos primórdios, dogmatismo liberal de seguida, para se constituírem actualmente em ferozes neoliberais. Eu diria, ultraconservadores. Característica comum: - um completo desconhecimento da realidade.

Porém, se acertou nos personagens, não quis acertar na ‘mouche’. Falou nas desigualdades que esta democracia construiu, mas passou cuidadosamente ao lado do regime e da respectiva constituição. Sintomático.

Ou será que pensa que isto é um problema de pessoas?!



Saudações monárquicas

Post scriptum: Não me referi obviamente à indignidade da nacionalização das reformas, para aqueles, como eu, que só receberam do Estado durante o serviço militar obrigatório. Nem tão pouco fiz menção ao cálculo final das mesmas, cálculo que incide sobre 14 meses de descontos anuais, não existindo assim qualquer justificação para o corte de subsídios em se tratando de pensões de reforma. Outra indignidade contra quem já não se pode defender. Mas sobre este assunto ninguém falou.











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