Prisioneira (na Bastilha) da sua própria revolução, guilhotinada na sua antiga religião e cultura, bonapartista por consequência e vaidade, a França vive hoje o momento culminante do seu paradoxo!
Explico: - depois de se deixar invadir e infiltrar por tudo o que lhe era (e é) estranho, desde o laicismo mais gritante, ao desregramento dos costumes, mais aberrante, ao islamismo mais triunfante, ei-la a soerguer-se contra tudo o que atrás fica descrito, intervindo no Mali em defesa dos valores essenciais da civilização ocidental! Uma atitude de coragem e de alto risco!
Traz à memória a ideia (e o esforço) do Desejado, que no seu tempo tentou antecipar-se ao previsível cerco do flanco sul da Europa. Na altura chamou-se Alcácer Quibir e poucos são os que ainda hoje compreendem a grandeza desse gesto!
No outro lado do paradoxo, como que a explicá-lo, mas em desespero de causa, assistimos a uma manifestação de homossexuais contra a adopção de crianças por … homossexuais! No fio condutor, os valores de que se reclamam as várias religiões do Livro. Dir-se-á que mais vale tarde do que nunca, mas que tudo isto é estranho, isso é.
Saudações monárquicas
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