Se a situação fosse outra poderíamos ser levados a acreditar que se trata de jogos infantis, mas não, isto é a sério, ninguém se quer comprometer com nada, com nada de concreto, aliás ninguém acredita que haja salvação, quer para Portugal quer para a união europeia. Mas também ninguém ousa proferir a palavra sacrílega - o rei vai nu! Preferem empatar o jogo até ao fim e depois seja o que Deus quiser. A realidade também não ajuda pois temos hoje uma soberania muito diminuida. Diminuida porque fazemos parte da UE, diminuida porque fazemos parte do Euro, e mais diminuida ainda porque estamos falidos. E sendo assim a cultura de submissão instala-se e não há nada a fazer.
A não ser dizer a verdade, alguém que diga a verdade aos portugueses, que diga que vivemos num estado socialista típico, onde uma minoria, a nomenclatura, comanda tudo o resto. Minoria apoiada numa constituição intencionalmente kafkiana, onde se pode ler tudo e o seu contrário, porque o que interessa não é quem a lê, mas quem está autorizado a interpretá-la. E quem a interpreta é quem dela beneficia. E então pergunto eu: - nestes conciliábulos partidários já alguém ouviu falar em rever (em processo de urgência) a dita constituição?! Claro que não ouviu nem ouvirá. O que significa que o regime não se reformará por dentro. Só alguém de fora, e depois de uma convulsão lá fora (leia-se europeia), poderá ter condições para obrigar o país a andar para a frente.
Saudações monárquicas
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