Sobe hoje á cena em São Bento (AR) mais uma exibição anedótica sobre a não representação! Puro teatro do absurdo, género aliás muito apreciado pela classe política que temos. A peça chama-se: - ‘moção de censura’ e a encenação está a cargo de um agrupamento, também absurdo, denominado ‘os verdes’!
Podiam ser encarnados, amarelos, cor de burro quando foge, tanto faz, porque a verdade nua e crua não se altera pela cor. Explico: - estes ‘verdes’, em mais de trinta anos de democracia, nunca se apresentaram a eleições directamente, e portanto ninguém sabe, nem eles, qual o seu verdadeiro peso eleitoral! Admito até que se arriscassem esse exercício, ou seja, se deixassem os eleitores tomar uma posição sobre o assunto, afinal, a essência da democracia, admito, dizia, que poderiam exceder todas as expectativas, inclusivé chegar à maioria absoluta! E quem sabe, talvez assistíssemos todos, de boca aberta, à indigitação de Heloísa Apolónio para primeiro-ministro! Mas assim, escondidos, com medo das urnas, são uma nódoa democrática. Mas atenção, a responsabilidade maior pelo embuste cabe ao PCP, também ele escondido numa ‘Aliança Povo Unido’, que se destina apenas a disfarçar a incómoda ‘foice e martelo’ que, bem vistas as coisas, já viu melhores dias. Mas como ninguém se importa e é legal… siga a marcha. O pior é que a nódoa fica.
Saudações monárquicas
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