Está na moda culpar a Europa
pelos males caseiros! Que devia ser solidária com os países mais pobres, mais
periféricos, mais fracos. Esta é a narrativa da esquerda hoje protagonizada por
António Costa.
Curiosamente este discurso não
explica o que se passa em Portugal! A profunda desigualdade, a maior da união
europeia, construída laboriosamente ao longo de quarenta anos! Construída com
instrumentos conhecidos – a igualdade na ponta da língua e a constituição debaixo
do braço.
Por isso a verdade é outra, e a
verdade é que nunca fizemos as reformas internas, indispensáveis para convergirmos
cá dentro, única maneira de podermos (depois) convergir na Europa.
Portanto a pergunta de um milhão
de dólares é esta: - porque é que não fizemos nem tencionamos fazer o trabalho
de casa?!
Só há duas respostas possíveis e
vou arriscar uma delas – não fizemos porque os partidos do chamado ‘arco da
governação’ nunca tiveram coragem para alterar a constituição acabando assim
com os privilégios do regime. Privilégios de casta, de seita, e que pelos
vistos justificam tudo – pré-banca rota, intervenções externas, diminuição de
soberania, perda de independência!
Chegámos entretanto a um ponto
crítico: - a Europa farta das mentiras gregas não vai concerteza ouvir agora as
mentiras portuguesas. Dirá muito simplesmente – façam favor de se organizar, de
fazer as reformas que prometeram fazer, sem as quais nunca conseguirão levantar
a cabeça. E depois conversamos.
Saudações monárquicas
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