quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Ventos da direita

Hesitei no título, podia ter escrito, a hora do CDS, mas não é líquido. Muito ligado a Paulo Portas, uma figura da terceira república, com tudo o que isso implica, vai ser difícil ao CDS libertar-se da sua tutela e este aspecto pode limitar a sua natural ascensão. Porque o tempo corre a favor da direita, não do bloco central, para onde os eternos migrantes do PSD e do PS se hão-de encaminhar à procura de emprego e sobrevivência. Aliás já se ouviu de Passos Coelho o retorno á social-democracia, ponto de encontro com o futuro Costa depois do divórcio e da óbvia falência da quadratura do círculo.

Neste ponto, todas as dúvidas! Terá Cristas pedalada para perceber que a direita não é o centro?! E que o PSD é o seu maior rival?! Duvido. Mas o CDS tem lá gente com jeito para a política, assim queiram pôr em causa o rumo seguido pelo seu antigo líder. O problema é o golpe de asa…


Saudações monárquicas



Nota. A discussão do orçamento para 2016 que está a decorrer confirma o que afirmei. E estou como o outro a propósito das últimas eleições: - o CDS só não é a verdadeira oposição a este governo de António Costa, se não quiser.
A oposição faz-se à direita, no caso da união europeia, retirando ao PCP as suas bandeiras 'patrióticas'; no caso dos trabalhadores defendendo todos e não apenas os funcionários públicos como faz a esquerda.

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