O final dos regimes é sempre igual! Cumpre-se a dialéctica - vão-se fechando, a nomenclatura une-se, os muros sobem na proporção das investidas, e as leis, servem apenas para se protegerem. Com a justiça domesticada, se alguém ousa incomodar, é de imediato ameaçado com processos e recursos. Hoje, com a Caixa Geral de Depósitos no epicentro da crise, percebe-se que o regime abanou. Por isso querem fechar a sete chaves os segredos daquela instituição! E há falta de argumentos substantivos vale tudo - desculpas esfarrapadas, habilidades processuais, guerrilha partidária, e outras adjectividades! Como se não fosse importante saber qual é o montante da recapitalização e a origem do descalabro! Resumindo, o povo português que é o dono daquela instituição não tem o direito de saber nada!
Há outra hipótese: - se calhar o povo português está equivocado quando pensa que a Caixa é um banco público! Se calhar não é. E pelo andar da carruagem tudo indica tratar-se de um banco privado, eu diria privadíssimo, e cuja principal função é assegurar o bem estar dos seus accionistas. O problema é que ninguém quer revelar o nome dos (verdadeiros) accionistas, os empréstimos feitos, os destinatários, e a justificação dos mesmos! Mas querem que os não accionistas, ou seja, querem que o povo português pague a factura! E assim é complicado.
Saudações monárquicas
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