A Inglaterra, mesmo em part time, equilibrava politicamente a união europeia. E acabava por validar o jugo suave que a Alemanha exercia sobre os restantes membros. Esta supremacia alemã era aceite como natural e a senhora Merkel gostava que assim fosse, por muitos e bons anos!
Sem a Inglaterra tudo se altera, rompe-se aquele equilíbrio, e a Alemanha, ainda que o não queira, vai ser obrigada a liderar os vinte e sete. Será uma liderança mais impositiva, nomeadamente em relação aos incumpridores, sob pena de haver mais abandonos. Refiro-me aos contribuintes líquidos, porque os outros só sairão se encontrarem alternativa que os sustente! O problema é que este novo figurino tem custos políticos para os alemães. E não serão poucos. Não tardará muito e logo hão-de surgir as comparações com o passado! Ora isto é tudo o que a Alemanha não quer.
Saudações monárquicas
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