O homem agradece a Deus os talentos
e a argúcia, e eu agradeço-lhe a infinita paciência com que aturou uma série de
anormalidades, que só visto! Desde logo o histerismo do Ronaldo que ele, paternalmente, transforma em virtude, mas sobretudo as perguntas dos jornalistas, qual delas a
mais idiota! Então a estranheza de haver um católico, apostólico, romano, em
Portugal, essa bate todos os recordes, inclusivé os do Ronaldo! Recordes de
ignorância e estupidez a pedir rápida intervenção de uma catequese mais
musculada. Talvez do tipo islâmico. Quanto ao futebol e ao mérito de uma
vitória em que poucos acreditavam (excepto os gregos!), sobre isso tenho a
dizer o seguinte:
Foi bom termos ganho à França, e
não me perguntem porquê! Foi bom que a Torre Eiffel não se vestisse de verde e
encarnado e por duas razões – a primeira, pessoal, uma vez que eu ainda
distingo as cores de Portugal das cores da república. A segunda tem a ver precisamente
com o espírito faccioso e republicano que os franceses possuem (em altíssimo grau)
e os impede de serem desportistas e grandiosos… na hora da derrota. Seria de
facto um choque para mim se me enganasse dessa maneira. Não, os jacobinos são
jacobinos e nós adquirimos essa doença com eles.
Individualmente é melhor falar da
equipa que Fernando Santos montou pois sem ela e sem esse espirito que acabou
por contagiar uma nação, não teríamos sido campeões europeus! Parabéns a todos!
Saudações monárquicas
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