sexta-feira, julho 22, 2016

Marcelo e os eleitores!

O presidente da república sabe que foi eleito por uma vasta maioria de portugueses e sabe também que a eleição para a chefia de estado é a única em que os eleitores decidem sem a intermediação obrigatória dos partidos. Intermediação excessiva, abusiva, práticamente impossível de alterar porque não se espera que os partidos abdiquem do seu (excessivo e abusivo) poder representativo. Marcelo sabe tudo isso e portanto não lhe fica bem negar aos mesmos eleitores que o elegeram a possibilidade de se pronunciarem sobre a permanência de Portugal na União Europeia! Se não foram estas as palavras a ideia com que fiquei ao ouvi-lo foi esta, e isso incomodou-me. E a pergunta sacramental é a seguinte: - então, onde é que fica a democracia?! Ou a partidocracia é para continuar ‘ad eternum’?!
Uma coisa é aconselhar, outra é proibir, mantendo os vícios do regime.



Saudações monárquicas  

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