"O que determina a
qualidade do Estado que temos, é a classe política. E quem determina a classe
política que temos, NÃO é o eleitorado - e esse é que é o problema.
O que determina a classe política que temos, é o sistema eleitoral.
A raiz do problema é este sistema eleitoral de "listas fechadas e bloqueadas", sem voto nominal, que está a matar a democracia portuguesa. Por causa deste sistema, votamos em listas cuja ordem já foi decidida... pelos próprios políticos! Na prática, elegem-se a si próprios e não é possível desalojá-los do parlamento pela via do voto.
Somos "governados" por gente filtrada por um punhado de partidos que são autênticas madrassas de falta de ética, como já tem sido documentado em múltiplas reportagens e livros.
Porém, os cidadãos estão impedidos de lhes fazer concorrência, pois não podem candidatar-se a lugares de deputado. Nem sequer podem escolher em quem estão a votar para os representar no parlamento, quando isso é prática habitual na maior parte dos Países europeus.
É por esta razão que a classe política é tão má. Porque pode."
O que determina a classe política que temos, é o sistema eleitoral.
A raiz do problema é este sistema eleitoral de "listas fechadas e bloqueadas", sem voto nominal, que está a matar a democracia portuguesa. Por causa deste sistema, votamos em listas cuja ordem já foi decidida... pelos próprios políticos! Na prática, elegem-se a si próprios e não é possível desalojá-los do parlamento pela via do voto.
Somos "governados" por gente filtrada por um punhado de partidos que são autênticas madrassas de falta de ética, como já tem sido documentado em múltiplas reportagens e livros.
Porém, os cidadãos estão impedidos de lhes fazer concorrência, pois não podem candidatar-se a lugares de deputado. Nem sequer podem escolher em quem estão a votar para os representar no parlamento, quando isso é prática habitual na maior parte dos Países europeus.
É por esta razão que a classe política é tão má. Porque pode."
Com a devida vénia seleccionei este comentário assinado por Jorge Tavares no Observador que explica bem a promiscuidade (incorrigível) da república.
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