Dois séculos sempre a perder, mais o que a história nos ensina
e a geografia não desmente, deixaram-nos poucas opções em termos de emprego doméstico
– ou servir no estado ou emigrar. O socialismo na cabeça fez o resto – um estado
cada vez maior, que é pai, mãe, tio e padrinho e só não é Deus por causa da lei
da separação.
Entretanto e com o advento da burocracia europeia abriram-se
novas oportunidades de emprego, emprego bem remunerado, mas sem praia. E citamos
de memória alguns casos que pela sua relevância vieram demonstrar que os
portugueses são óptimos funcionários! Servem para tudo, e fazem todos os
serviços. Por exemplo Durão Barroso e Portas serviram cafés e águas do castelo
até altas horas da noite enquanto americanos, ingleses e espanhóis combinavam a
invasão do Iraque. Isto aconteceu nos Açores e com os resultados que se
conhecem.
Guterres, o homem do pântano, arranjou um emprego de grande
visibilidade num campo de refugiados que a ONU mantem em Nova Iorque. Há menos
refugiados?! Há mais refugiados?! Se calhar só há mais um…
E chegou agora a vez de Centeno conseguir alcançar um
emprego de enorme responsabilidade na Europa! Nem mais nem menos que presidente
do Eurogrupo! Para tanto, dizem, basta-lhe vencer uma eleição cujo principal
adversário é um eslovaco temível. Deus queira que corra tudo bem porque eu nem
aguento com tanto nervosismo.
Saudações monárquicas
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