terça-feira, dezembro 12, 2017

A verdade que escondemos...

Por hábito e costume gosto de ler algumas crónicas no jornal Observador, nomeadamente as que Rui Ramos assina. Às vezes comento, quase sempre de forma elogiosa, mas sobre esta última resolvi deixar aqui o meu comentário para memória futura. 

A crónica em apreço versa sobre a tentativa de destruição da Auto Europa por parte do Partido Comunista Português. É um artigo desassombrado e nele se procura dar uma explicação sobre a sobrevivência em nós de um partido ultrapassado e que tanto mal tem feito aos portugueses. A explicação oscila entre a inveja, inerente a um povo que se fez pequeno, e a perversidade intrínseca de uma ideologia enganadora. Não interessa agora concluir se nos tornámos invejosos, ou se nos tornámos estúpidos, pois esta é uma querela da  qual não se sai em boas condições. A meu ver a questão deve  ser endereçada às (pseudo) elites que temos e sustentamos, pois são essas mesmas elites que continuam a achar natural, e um sinal de progresso, manter em 2017 um Partido Comunista com a expressão eleitoral que ainda tem e com o protagonismo que não devia ter! E não me venham com a conversa de que a culpa é do povo. Bastava que o Marcelo, entre duas selfies, tivesse a coragem de apontar esta aberração como causa maior do nosso atraso, e toda a gente ficava logo a perceber o filme. O problema é a coragem ou a falta dela. 
Bem, há sempre a hipótese do Marcelo achar que estamos em plena fase de convergência, se não mesmo, a ultrapassar a Europa pela esquerda!


Saudações monárquicas

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