É
mais fácil prender um hacker em Budapest que um 'criminoso' no
Terreiro do Paço!
Criminoso
entre aspas porque em Portugal atendendo às inúmeras garantias que
o nosso sistema judicial proporciona, a que temos que acrescentar as
repetidas presunções de inocência, há crimes mas é raro haver
criminosos. Estamos obviamente a falar do 'Terreiro do Paço' onde o
silêncio e a inércia comandam a investigação. Pelo contrário, em
se tratando de algum delito que possa incriminar o regime, ou o clube
da nossa devoção, toda a vigilância é pouca! Há que perseguir o
criminoso, agora sem aspas, prendê-lo, extraditá-lo, e julgá-lo
como merece. Rui Pinto é então o homem a abater. Não importa se o
que revelou é importante para a justiça, para o fisco, para a
sanidade das competições, ou se na concorrência dos crimes o
interesse público fica a perder, não, primeiro o que interessa é
prender o rapaz, até porque ele sabe demais.
Porém
as coisas nem sempre correm segundo os nossos desejos, e às vezes
costumam dar para o torto. Assim eu auguro que este caso pode piorar
muito se Rui Pinto for extraditado e julgado em Portugal. Piorar para
todos, em especial para aqueles que o querem calar. Porque pela amostra o
rapaz parece não ter papas na língua.
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