Para
se ter uma ideia sobre o que se passa em Portugal é preciso fazer o
pino e nessa incómoda posição tentar perceber os acontecimentos.
Foi assim que chegámos à conclusão que afinal tivemos um primeiro
ministro milionário cuja progenitora, além de sustentar as suas
extravagâncias, financiava também a república, os respectivos
bancos, antes de falirem, e muitas outras entidades e pessoas que só
no decorrer do processo saberemos quem são. Isto se Deus nos der
muita saúde porque pelo andar da carruagem é coisa para os nossos
netos.
Noutro
registo, e já numa posição normal, insisto numa sugestão que fiz
há alguns anos e relativamente a casos de corrupção em que
estivessem envolvidos personagens e entidades importantes do regime.
Envolvidos mas inocentes até prova em contrário, bem entendido. E a
sugestão era arquivar o assunto poupando o dinheiro dos
contribuintes e da fazenda nacional. Havia alguns prejudicados, desde
logo os contribuintes e a fazenda nacional, mas entre o deve e o
haver, não tenho dúvidas que o saldo era francamente positivo.
Prejudicados mesmo só estou a ver os escritórios de advogados e a
comunicação social. Quanto aos escritórios de advogados até era
justo que sofressem uma vez que são eles que normalmente engendram a
malha legal por onde fogem facilmente os tubarões. Quanto à
comunicação social, ela não se atrapalha! Há sempre uma mesa
redonda sobre o futebol indígena em lista de espera.
Saudações
monárquicas
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