quinta-feira, dezembro 05, 2019

Ginástica infantil


Para se ter uma ideia sobre o que se passa em Portugal é preciso fazer o pino e nessa incómoda posição tentar perceber os acontecimentos. Foi assim que chegámos à conclusão que afinal tivemos um primeiro ministro milionário cuja progenitora, além de sustentar as suas extravagâncias, financiava também a república, os respectivos bancos, antes de falirem, e muitas outras entidades e pessoas que só no decorrer do processo saberemos quem são. Isto se Deus nos der muita saúde porque pelo andar da carruagem é coisa para os nossos netos.

Noutro registo, e já numa posição normal, insisto numa sugestão que fiz há alguns anos e relativamente a casos de corrupção em que estivessem envolvidos personagens e entidades importantes do regime. Envolvidos mas inocentes até prova em contrário, bem entendido. E a sugestão era arquivar o assunto poupando o dinheiro dos contribuintes e da fazenda nacional. Havia alguns prejudicados, desde logo os contribuintes e a fazenda nacional, mas entre o deve e o haver, não tenho dúvidas que o saldo era francamente positivo. Prejudicados mesmo só estou a ver os escritórios de advogados e a comunicação social. Quanto aos escritórios de advogados até era justo que sofressem uma vez que são eles que normalmente engendram a malha legal por onde fogem facilmente os tubarões. Quanto à comunicação social, ela não se atrapalha! Há sempre uma mesa redonda sobre o futebol indígena em lista de espera.


Saudações monárquicas

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