Não tinha que ser obrigatóriamente assim, mas foi. Um país sem Deus, sem Rei, enredado num socialismo de esquerda, com a inerente (e crescente) gordura do estado; um sistema representativo (propositadamente!) deficiente, onde os ‘sociais democratas’ fazem as vezes da direita; uma juventude situacionista, que não questiona o regime; e um ‘estado social’ que fabrica dependentes e dependências a um ritmo alucinante… tudo isto junto, ao mesmo tempo, tinha que dar nisto – um país incapaz de se governar, um estado inimputável.
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Inimputabilidade que anda á solta por estes dias da crise: - não há responsáveis pela situação, nem pelo caminho trilhado! A única preocupação é o dinheirinho que aí vem para nos tirar do aperto! Dinheirinho mais barato, é certo, mas com a imposição de sermos governados de fora para dentro! Uma condição humilhante… em condições normais. Mas a anormalidade impera, portanto, muitos séculos depois, cai por terra um antigo aforismo romano: - diziam os Cipiões que ‘os lusitanos não se governavam nem se deixavam governar’. Do mal, o menos. Mas hoje, só a primeira parte é verdadeira! Quem se admira?!
Cem anos depois é este o rating da república: - Portugal transformado num protectorado europeu! Sem um grito, sem um ai!
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Saudações monárquicas
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