A minha casa é antiga e já foi bonita. Hoje está a cair. Tinha bons alicerces, paredes-mestras que desafiavam os séculos, janelas que se abriam para o mundo! Sofreu tempestades, nevoeiros e vendavais, a tudo resistiu, firme e coesa. O problema foram as infiltrações. Que corroem por dentro, lentamente, e cavam enormes fendas à sua passagem!
Disse que a casa era minha, mas já não é. Está em meu nome, ainda lá moro, mas já não sou eu que mando. Sem dinheiro para as inevitáveis obras, sujeitei-me à devassa de uns quantos desconhecidos, trolhas de profissão, que fazem o que fazem os trolhas: - fazem massa, transportam massa, gastam a massa a tapar buracos, e vão-se embora quando acaba a massa, sem resolver o problema das infiltrações. E elas continuam a minar. E com elas, inseparáveis, toda a espécie de micróbios e fungos, apostados em destruir a minha casa.
Disse que a casa era minha, mas já não é. Está em meu nome, ainda lá moro, mas já não sou eu que mando. Sem dinheiro para as inevitáveis obras, sujeitei-me à devassa de uns quantos desconhecidos, trolhas de profissão, que fazem o que fazem os trolhas: - fazem massa, transportam massa, gastam a massa a tapar buracos, e vão-se embora quando acaba a massa, sem resolver o problema das infiltrações. E elas continuam a minar. E com elas, inseparáveis, toda a espécie de micróbios e fungos, apostados em destruir a minha casa.
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