Não é preciso ser-se monárquico, nem ter uma inteligência acima da média, para perceber que os partidos, são nesta III República (já a fugir para a IV), um elemento de centralização absoluta da vida política portuguesa!
Por conseguinte, o absurdo de ver partidos políticos nacionais a proporem candidatos autárquicos, (listas de candidatos ainda é pior), diz tudo sobre o estado lamentável em que se encontra o País!
Ao contrário, o Poder Local deve funcionar numa lógica de contraponto ou contra poder (dentro dos limites das suas atribuições) ao Governo Central, e não neste domesticado sistema, que se agrava em períodos eleitorais, com o espectáculo indecoroso dos partidos a mandarem os seus “notáveis” à “província”!
A melhor prova (“a contrario sensu”) de que isto é verdade, é a constatação de independência, para muitos difícil de engolir, que o Presidente da Região Autónoma da Madeira evidencia em relação ao seu partido! Mas neste caso é ao Estatuto da Autonomia que os Madeirenses (e também os Açorianos) devem e podem agradecer a liberdade de movimentos dos seus líderes, face à constante pressão partidária. E ainda bem que é assim.
Claro que quando se aponta a imbecilidade da lei eleitoral autárquica, aparecem logo os “afrancesados” do costume, a dizer que isto é assim em toda a parte, e que as eleições autárquicas funcionam como uma espécie de “primárias”, etc. etc.,...
Bem, se querem “primárias” façam-nas sem rodeios, agora não instrumentalizem, nem manipulem a vida das populações com testes de popularidade aos partidos e aos seus líderes! Enganar-se, é uma coisa que pode acontecer a qualquer um, outra coisa é gostar de ser enganado e isso trata-se... Agora, andar a enganar as pessoas... é feio.
Feita esta prevenção, que deveria preocupar seriamente os monárquicos, e ser inclusivamente uma das nossas bandeiras contra o regime... passemos então a analisar o assunto do momento (!) e que está a deixar muita gente consternada:
Por conseguinte, o absurdo de ver partidos políticos nacionais a proporem candidatos autárquicos, (listas de candidatos ainda é pior), diz tudo sobre o estado lamentável em que se encontra o País!
Ao contrário, o Poder Local deve funcionar numa lógica de contraponto ou contra poder (dentro dos limites das suas atribuições) ao Governo Central, e não neste domesticado sistema, que se agrava em períodos eleitorais, com o espectáculo indecoroso dos partidos a mandarem os seus “notáveis” à “província”!
A melhor prova (“a contrario sensu”) de que isto é verdade, é a constatação de independência, para muitos difícil de engolir, que o Presidente da Região Autónoma da Madeira evidencia em relação ao seu partido! Mas neste caso é ao Estatuto da Autonomia que os Madeirenses (e também os Açorianos) devem e podem agradecer a liberdade de movimentos dos seus líderes, face à constante pressão partidária. E ainda bem que é assim.
Claro que quando se aponta a imbecilidade da lei eleitoral autárquica, aparecem logo os “afrancesados” do costume, a dizer que isto é assim em toda a parte, e que as eleições autárquicas funcionam como uma espécie de “primárias”, etc. etc.,...
Bem, se querem “primárias” façam-nas sem rodeios, agora não instrumentalizem, nem manipulem a vida das populações com testes de popularidade aos partidos e aos seus líderes! Enganar-se, é uma coisa que pode acontecer a qualquer um, outra coisa é gostar de ser enganado e isso trata-se... Agora, andar a enganar as pessoas... é feio.
Feita esta prevenção, que deveria preocupar seriamente os monárquicos, e ser inclusivamente uma das nossas bandeiras contra o regime... passemos então a analisar o assunto do momento (!) e que está a deixar muita gente consternada:
Elsa Raposo, uma bela mulher, que os portugueses conhecem em pormenor (e os habitantes de Cascais também), como nenhum outro candidato autárquico é conhecido, foi proposta pelo Partido Popular Monárquico para a Câmara de Cascais.
É um facto político absolutamente normal, embora como já perceberam pelo intróito, eu tivesse preferido, e pelas razões que apontei, uma candidatura sem indicação partidária.
De qualquer modo ninguém tem dúvidas, que os eleitores de Cascais, votarão em consciência.
Levantam-se, entretanto, algumas críticas e considerações sobre as nefastas consequências que esta mediática candidatura possa trazer para a Causa da Monarquia. Não dramatizo a questão.
Pelo lado mediático, temos que admitir que o quotidiano também tem os seus direitos, e a Monarquia em Portugal, face ao silêncio dominante, ganha sempre em ser discutida na Praça Pública!
Se Elsa Raposo tem ou não a necessária cultura monárquica para desempenhar o cargo republicano a que se propõe (isto, para quem entenda a aparente contradição) só o saberemos perante a obra realizada, no caso de ser eleita.
Pelo lado do calculismo, dos ganhos e percas que esta candidata possa trazer para a Causa, se enveredasse por aí, estaria a contradizer-me e a fazer o jogo dos partidos contra os interesses das populações.
E isso, eu não faço.
É um facto político absolutamente normal, embora como já perceberam pelo intróito, eu tivesse preferido, e pelas razões que apontei, uma candidatura sem indicação partidária.
De qualquer modo ninguém tem dúvidas, que os eleitores de Cascais, votarão em consciência.
Levantam-se, entretanto, algumas críticas e considerações sobre as nefastas consequências que esta mediática candidatura possa trazer para a Causa da Monarquia. Não dramatizo a questão.
Pelo lado mediático, temos que admitir que o quotidiano também tem os seus direitos, e a Monarquia em Portugal, face ao silêncio dominante, ganha sempre em ser discutida na Praça Pública!
Se Elsa Raposo tem ou não a necessária cultura monárquica para desempenhar o cargo republicano a que se propõe (isto, para quem entenda a aparente contradição) só o saberemos perante a obra realizada, no caso de ser eleita.
Pelo lado do calculismo, dos ganhos e percas que esta candidata possa trazer para a Causa, se enveredasse por aí, estaria a contradizer-me e a fazer o jogo dos partidos contra os interesses das populações.
E isso, eu não faço.
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