A comunicação social faz parte do país, são organizações onde trabalham pessoas normais, há muita gente envolvida, veteranos e jovens que se engalfinham para ‘dar’ as mesmas notícias, aquelas novidades saídas do funil de duas ou três agências noticiosas, também elas ligadas à máquina de propaganda das multinacionais que todos conhecemos.
Os chamados repórteres de guerra, salvo raríssimas excepções, acompanham os exércitos vencedores e vão declamando, em pose de grande imparcialidade, as banalidades que lhes impingem.
Jornalismo de reportagem, fora da segurança do politicamente correcto, não existe, ou se existe, não chega ao grande público, que se mantém fiel, em permanente estado de ansiedade, e vai consumindo doses cavalares de patranhas infantis, que lê nos jornais, que passam na televisão, sempre na secreta esperança de que surja algo que possa mudar as suas vidas!
Esperamos em vão.
Alguns exemplos, tristes exemplos, diga-se:
O fogo devasta o país como habitualmente nesta época quente, mas agora ninguém se lembra de pedir responsabilidades ao governo! Pelo contrário é o próprio governo que acusa os portugueses de serem os culpados pelos incêndios que lavram por todo o território! Extraordinária conclusão, quando se sabe que prossegue a desertificação interior, e que os pinheiros, sozinhos, não se conseguem defender.
Mas regressemos por um momento aos tempos de Durão Barroso e Santana Lopes, quando o mesmo fogo consumia a floresta lusitana, para recordar que não havia dia nem hora em que se não questionasse o governo e o primeiro-ministro sobre qualquer fagulha que se reacendesse, sobre alguma falha nos meios de combate aos incêndios, medindo e comparando, a palmo, a área ardida, confrontando promessas eleitorais de acabar com os fogos de Verão em Portugal!
Onde estão os jornalistas dessa época? Onde estão as televisões que não davam descanso ao governo?
Desapareceram!?
Pode o ministro Costa repreender à vontade os portugueses que emigraram para Loures ou Massamá, e que se esqueceram ir fazer os convenientes ‘aceiros’ lá na terrinha de onde fugiram, fugindo à miséria; pode enfim o elegante Sócrates fazer as corridinhas que quiser por Copacabana, que nenhum jornalista português o irá incomodar com o fogo pátrio.
Mudam-se os tempos...mas nós não mudamos.
Os chamados repórteres de guerra, salvo raríssimas excepções, acompanham os exércitos vencedores e vão declamando, em pose de grande imparcialidade, as banalidades que lhes impingem.
Jornalismo de reportagem, fora da segurança do politicamente correcto, não existe, ou se existe, não chega ao grande público, que se mantém fiel, em permanente estado de ansiedade, e vai consumindo doses cavalares de patranhas infantis, que lê nos jornais, que passam na televisão, sempre na secreta esperança de que surja algo que possa mudar as suas vidas!
Esperamos em vão.
Alguns exemplos, tristes exemplos, diga-se:
O fogo devasta o país como habitualmente nesta época quente, mas agora ninguém se lembra de pedir responsabilidades ao governo! Pelo contrário é o próprio governo que acusa os portugueses de serem os culpados pelos incêndios que lavram por todo o território! Extraordinária conclusão, quando se sabe que prossegue a desertificação interior, e que os pinheiros, sozinhos, não se conseguem defender.
Mas regressemos por um momento aos tempos de Durão Barroso e Santana Lopes, quando o mesmo fogo consumia a floresta lusitana, para recordar que não havia dia nem hora em que se não questionasse o governo e o primeiro-ministro sobre qualquer fagulha que se reacendesse, sobre alguma falha nos meios de combate aos incêndios, medindo e comparando, a palmo, a área ardida, confrontando promessas eleitorais de acabar com os fogos de Verão em Portugal!
Onde estão os jornalistas dessa época? Onde estão as televisões que não davam descanso ao governo?
Desapareceram!?
Pode o ministro Costa repreender à vontade os portugueses que emigraram para Loures ou Massamá, e que se esqueceram ir fazer os convenientes ‘aceiros’ lá na terrinha de onde fugiram, fugindo à miséria; pode enfim o elegante Sócrates fazer as corridinhas que quiser por Copacabana, que nenhum jornalista português o irá incomodar com o fogo pátrio.
Mudam-se os tempos...mas nós não mudamos.
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