O exercício de público maquiavelismo que o professor Marcelo vem exibindo, a partir do canal público de televisão, sobre o famigerado ‘caso Mateus’, tem apenas um nome e apelido no vocabulário corrente: um mau exemplo.
Para quem o viu recentemente na Alemanha, cachecol ao pescoço, pelos vistos pouco apertado, frequentando alegremente uma prova organizada pela FIFA, não pode deixar de concluir que há indivíduos em que não podemos confiar. E a confiança, é como se sabe, a base de uma qualquer competição desportiva, desde o berlinde ao futebol.
Marcelo saberá de leis, e eu não, será um génio nesta capoeira de galinhas, onde eu nem milho posso comer, mas sempre me convenci que a verdadeira inteligência tem de aproximar-se da humildade, assim como deve afastar-se da vaidade e do oportunismo. Por isso entendo que o Direito deve estar ao serviço do bem comum, não é uma ideologia, nem tão pouco pode prestar-se a engenhosas elucubrações para subverter princípios sem os quais seria impossível dar um passo, sem termos de imediato um recurso à perna.
O desporto, ao contrário de outras actividades, não tolera a batota, não sobrevive muito tempo com ela, e o Gil Vicente fez batota, facto indiscutível. Admito, como já escrevi, que o professor Marcelo não tenha a noção do que é fazer batota, muita gente não tem, admito por isso que esteja convencido que o acto de inscrição de um jogador, impedido pelos regulamentos de o fazer, possa ser entendido como um acto meramente administrativo, sem qualquer influência no desenrolar da competição desportiva. Admito que labore nesse erro tremendo porque não tem aquilo a que chamo ‘espírito competitivo’, mas não admito que não tenha a humildade de delegar nas competentes instâncias desportivas, ao menos, a definição do conceito sobre o que é ou não é – ‘estritamente desportivo’! Não admito, por ofender a inteligência comum, que insista em colocar essa decisão nas mãos de um qualquer juiz, sempre diferente, e sem a necessária preparação para entender a especificidade do fenómeno desportivo. Isso não admito, nem entendo.
Por fim e prova real do que defendo, usar o canal público, para sistematicamente, fazer a apologia das pretensões de uma das partes contra as pretensões e interesses da outra ou das outras, é simplesmente...batota.
Como será batota querer participar, de bandeirinha e cachecol, nas provas organizadas pela FIFA, mantendo processos de intenção sobre as respectivas regras!
Para quem o viu recentemente na Alemanha, cachecol ao pescoço, pelos vistos pouco apertado, frequentando alegremente uma prova organizada pela FIFA, não pode deixar de concluir que há indivíduos em que não podemos confiar. E a confiança, é como se sabe, a base de uma qualquer competição desportiva, desde o berlinde ao futebol.
Marcelo saberá de leis, e eu não, será um génio nesta capoeira de galinhas, onde eu nem milho posso comer, mas sempre me convenci que a verdadeira inteligência tem de aproximar-se da humildade, assim como deve afastar-se da vaidade e do oportunismo. Por isso entendo que o Direito deve estar ao serviço do bem comum, não é uma ideologia, nem tão pouco pode prestar-se a engenhosas elucubrações para subverter princípios sem os quais seria impossível dar um passo, sem termos de imediato um recurso à perna.
O desporto, ao contrário de outras actividades, não tolera a batota, não sobrevive muito tempo com ela, e o Gil Vicente fez batota, facto indiscutível. Admito, como já escrevi, que o professor Marcelo não tenha a noção do que é fazer batota, muita gente não tem, admito por isso que esteja convencido que o acto de inscrição de um jogador, impedido pelos regulamentos de o fazer, possa ser entendido como um acto meramente administrativo, sem qualquer influência no desenrolar da competição desportiva. Admito que labore nesse erro tremendo porque não tem aquilo a que chamo ‘espírito competitivo’, mas não admito que não tenha a humildade de delegar nas competentes instâncias desportivas, ao menos, a definição do conceito sobre o que é ou não é – ‘estritamente desportivo’! Não admito, por ofender a inteligência comum, que insista em colocar essa decisão nas mãos de um qualquer juiz, sempre diferente, e sem a necessária preparação para entender a especificidade do fenómeno desportivo. Isso não admito, nem entendo.
Por fim e prova real do que defendo, usar o canal público, para sistematicamente, fazer a apologia das pretensões de uma das partes contra as pretensões e interesses da outra ou das outras, é simplesmente...batota.
Como será batota querer participar, de bandeirinha e cachecol, nas provas organizadas pela FIFA, mantendo processos de intenção sobre as respectivas regras!
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