terça-feira, julho 17, 2007

Natureza e Nação

São ainda os ecos da “Marselhesa” que resolvi trazer para a luz do dia – “Saudações a todos os que repôem a verdade histórica, e omitem silenciosamente o facto de que a União Europeia continua a manter a paz, coisa que o Santo Nacionalismo nunca conseguiu fazer – mas enfim, como já Julius Evola dizia que a guerra é que é bom...”!
Por isso respondi – ‘Paz na terra aos homens de boa vontade! Mas Glória a Deus nas alturas!
Limpa primeiro a tua casa e a seguir ajuda na dos outros. Não se trata de santificar o nacionalismo mas de estabelecer uma ordem de prioridades. E quando abdicares dos teus princípios, fá-lo com a coragem da totalidade.
Houve e há guerra na Europa, se pensarmos que na europa se contêm os Balcãs. No condomínio fechado que erguemos, de facto, ainda não houve. Mas o preço dessa paz, para nós portugueses, foi e é altíssimo. Abandonámos todas as colónias deixando para trás a desolação e a guerra. Rasgámos tratados, desonrámos e traímos povos que esperavam mais da nossa nobreza. Nobreza, palavra estranha, sem uso corrente!
E já sabemos (já sabíamos) onde irá desembocar a nossa união europeia. Será uma nova experiência de união ibérica. A anterior, dizem os entendidos, foi desastrosa para os nossos interesses. Claro que poderemos sempre questionar se Portugal tem interesses próprios’.

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