Já começaram os preparativos para celebrar condignamente o 14 de Julho, dia da Tomada da Bastilha e dia nacional de França. Na tribuna de honra, assistirão ao desfile militar que percorre os Campos Elíseos, todos os presidentes de todos órgãos que compõem a parafernália europeia. Sócrates e Durão Barroso, lado a lado, em uníssono, talvez trauteiem o “Allons enfants de la Patrie…”!
Lá como cá, franceses e portugueses, têm o estranho hábito de comemorar guerras civis, e no caso da França foram mais longe, impondo a data como dia nacional, o que para mentes retorcidas como a minha, causa sempre algum espanto e desagrado.
Porquê, se a música é tão ‘linda’!
Trata-se de um exercício de memória! Quem se lembra da guilhotina, dos milhares de condenados, dos milhares de inocentes, do terror institucionalizado, não consegue desligar nem desligar-se. Quem se lembra do consulado napoleónico que pôs a Europa a ferro e fogo, que invadiu e saqueou Portugal por três vezes, que tentou destruir as convicções religiosas europeias em nome do primado de um império laico e republicano, também não. E se relacionar, sem querer, as novas tentativas para descristianizar a Europa com as outras, mais antigas…mais preocupado fica.
Coisas do passado, dirão, que não dizem nada às gerações vindouras, estamos a construir um projecto único, comum, que exclui a força das armas, é tudo negociado entre nós, sem referendos, podem estar sossegados!
Pois então continuem a cantar a Marselhesa. Eu não.
Lá como cá, franceses e portugueses, têm o estranho hábito de comemorar guerras civis, e no caso da França foram mais longe, impondo a data como dia nacional, o que para mentes retorcidas como a minha, causa sempre algum espanto e desagrado.
Porquê, se a música é tão ‘linda’!
Trata-se de um exercício de memória! Quem se lembra da guilhotina, dos milhares de condenados, dos milhares de inocentes, do terror institucionalizado, não consegue desligar nem desligar-se. Quem se lembra do consulado napoleónico que pôs a Europa a ferro e fogo, que invadiu e saqueou Portugal por três vezes, que tentou destruir as convicções religiosas europeias em nome do primado de um império laico e republicano, também não. E se relacionar, sem querer, as novas tentativas para descristianizar a Europa com as outras, mais antigas…mais preocupado fica.
Coisas do passado, dirão, que não dizem nada às gerações vindouras, estamos a construir um projecto único, comum, que exclui a força das armas, é tudo negociado entre nós, sem referendos, podem estar sossegados!
Pois então continuem a cantar a Marselhesa. Eu não.
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