Não há muito tempo a pergunta seria – quem são os traidores?
Agora não se pode falar assim, é extremamente incorrecto, o que se pode dizer agora é que estamos envolvidos num processo muito avançado de interdependências, essenciais para o desenvolvimento de uma comunidade da qual fazemos parte. E é preciso frisar a seguir que não estão em causa nem a nossa independência como estado, nem a nossa autonomia como vontade própria.
Posto isto, a realidade dos pequenos gestos e a política em concreto, vão revelando o contrário!
A verdade é que todos os dias promovemos a dependência, por querer ou sem querer não interessa, todos os dias se faz passar a ideia que não existe alternativa a esta união europeia, quando toda a gente sabe ou devia saber que vivemos oito séculos a desmentir essa ficção! Mas não existe melhor exemplo para aferir do estado mental de dependência em que vivemos do que assistir a um telejornal da televisão pública! Aí, sem sofismas de qualquer espécie, parece existir a obrigatoriedade de falar sempre no Benfica, Sporting e Porto, existam ou não notícias relevantes sobre os mesmos! Dos outros concorrentes não se fala, é como se não existissem! E tudo isto acontece perante a aprovação geral da nação! Quando se chega a este conceito redutor, quando se atinge este ponto, qualquer pessoa medianamente inteligente percebe que já não temos condições sequer para organizar um campeonato nacional de futebol! Até para um torneio de sueca… falta um parceiro! Claro que podemos continuar a fingir, a justificarmo-nos com as audiências, com a globalização, com a China…mas sabemos que são meros expedientes para não enfrentarmos a nossa realidade.
Por isso soam a falso as preocupações daqueles que temem pela não aplicação da lei da república no arquipélago da Madeira. Quem não promove a sua própria autonomia é sempre suspeito de querer arrastar os outros para a mesma situação.
Agora não se pode falar assim, é extremamente incorrecto, o que se pode dizer agora é que estamos envolvidos num processo muito avançado de interdependências, essenciais para o desenvolvimento de uma comunidade da qual fazemos parte. E é preciso frisar a seguir que não estão em causa nem a nossa independência como estado, nem a nossa autonomia como vontade própria.
Posto isto, a realidade dos pequenos gestos e a política em concreto, vão revelando o contrário!
A verdade é que todos os dias promovemos a dependência, por querer ou sem querer não interessa, todos os dias se faz passar a ideia que não existe alternativa a esta união europeia, quando toda a gente sabe ou devia saber que vivemos oito séculos a desmentir essa ficção! Mas não existe melhor exemplo para aferir do estado mental de dependência em que vivemos do que assistir a um telejornal da televisão pública! Aí, sem sofismas de qualquer espécie, parece existir a obrigatoriedade de falar sempre no Benfica, Sporting e Porto, existam ou não notícias relevantes sobre os mesmos! Dos outros concorrentes não se fala, é como se não existissem! E tudo isto acontece perante a aprovação geral da nação! Quando se chega a este conceito redutor, quando se atinge este ponto, qualquer pessoa medianamente inteligente percebe que já não temos condições sequer para organizar um campeonato nacional de futebol! Até para um torneio de sueca… falta um parceiro! Claro que podemos continuar a fingir, a justificarmo-nos com as audiências, com a globalização, com a China…mas sabemos que são meros expedientes para não enfrentarmos a nossa realidade.
Por isso soam a falso as preocupações daqueles que temem pela não aplicação da lei da república no arquipélago da Madeira. Quem não promove a sua própria autonomia é sempre suspeito de querer arrastar os outros para a mesma situação.
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