quarta-feira, junho 01, 2011

Sugestão: Uma troika portuguesa

Está na hora de nomear uma troika portuguesa que se encarregue de governar o país nos próximos tempos. Explico: - seria um governo comandado por três personalidades suficientemente credíveis, governo esse que deveria ter o apoio explícito dos três maiores partidos da AR. Estes partidos teriam em relação a esta troika portuguesa o mesmo comportamento que tiveram em relação à outra (a estrangeira), ou seja, assinariam um 'memorando' concordando com as medidas que o futuro governo haveria de propor, medidas essenciais para sairmos do poço onde caímos, e da indigna situação de protectorado em que nos constituímos. Apoio que se poderia alargar, em casos pontuais, aos restantes partidos com assento parlamentar.




As ditas personalidades, tal como o resto do governo, seriam escolhidas (pelos três partidos mais votados) a partir de um leque de pessoas muito restrito, e onde estariam nomes como: - Rui Rio, Medina Carreira, Guilherme Oliveira Martins, Campos e Cunha, António Barreto, Ribeiro e Castro, Bagão Félix (passe o nacional-benfiquismo), Lobo Xavier, Pacheco Pereira e poucos mais. De fora do governo ficariam obrigatóriamente os secretários gerais dos três partidos do arco governamental. O leader da troika (e do governo) mas apenas por questões formais, seria um elemento ligado ao partido mais votado nas eleições que se avizinham.



E pronto. A partir daqui, toca a trabalhar, toca a alargar a base social de apoio a este governo, e para isso nada melhor do que preparar (e executar) uma revisão constitucional que elimine metade dos actuais trezentos artigos, com especial enfoque nas normas controversas, obscuras, e fracturantes. E que impedem que Portugal levante a cabeça.




Saudações monárquicas

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