Desde o 25 de Abril que venho cumprindo, sem grande entusiasmo diga-se, o dever de votar num partido político que governe (ou ajude a governar) o país. Nas eleições para a chefia de estado, e como é óbvio, nunca votei, nas eleições autárquicas, embora discordando da intromissão partidária, às vezes voto, outras vezes nem tanto. Nem tanto porque entendo que estas eleições deveriam reduzir-se à escolha de um presidente de câmara e respectivo programa. Para além disso todos os que visitam o ‘interregno’ sabem da minha inclinação em favor de um regionalismo progressivo começando pelas regiões mais pobres e desertificadas do país.
Feita a história da minha vida eleitoral, falta naturalmente revelar em quem tenho votado ao longo destes trinta e tal anos de democracia limitada. Pois bem, nos primórdios votei sempre no Partido Popular Monárquico e só deixei de nele votar quando foi assaltado por uma deriva republicana que punha em causa a essência da monarquia, qual é, em monarquia não há candidatos a rei. O PPM entrou entretanto em agonia e passei a votar no CDS na expectativa que se transformasse num verdadeiro partido conservador. Um partido que propusesse e defendesse uma sociedade com valores, valores próprios e próximos da nossa matriz cultural.
Infelizmente o CDS/PP não tem conseguido afirmar-se como esse grande pólo aglutinador, muito por culpa da existência de um partido híbrido chamado PPD/PSD, mas também por culpas próprias. A verdade é que tem preferido o imediatismo do poder, nem que seja em subalternidade absoluta, a uma política de fundo que constitua verdadeira alternativa a um ‘país de esquerda’! E particularmente nestas eleições, onde pelo facto de já haver um programa de governo (ditado de fora!) se abria uma oportunidade para marcar uma posição doutrinária, nem assim o CDS se convenceu a abandonar o tacticismo daquilo a que podemos apelidar de ‘política da unidose’. Esperava mais, muito mais. E já nem falo na renovação das caras e das cabeças, absolutamente necessária, quando sabemos que muitos daqueles que surgem em lugares elegíveis são meros ‘companheiros de jornada’ da esquerda do aborto, dos casamentos gays, e amanhã, quem sabe, da eutanásia. Numa imagem de defeso futebolístico, isto é tudo pessoal para transferir rápidamente para o PS e BE… e ainda ganhar algum dinheiro com o negócio.
Aqui chegados e para terminar, eu tinha razão quando defendi a existência e valorização de um partido monárquico (sem prejuizo do papel reservado às associações reais) que lutasse abertamente pela mudança de regime, sem conversas ecológicas ou outros moinhos de vento similares. Assim, eu já teria partido onde votar e Portugal voltava a falar de monarquia… já.
Saudações monárquicas
Feita a história da minha vida eleitoral, falta naturalmente revelar em quem tenho votado ao longo destes trinta e tal anos de democracia limitada. Pois bem, nos primórdios votei sempre no Partido Popular Monárquico e só deixei de nele votar quando foi assaltado por uma deriva republicana que punha em causa a essência da monarquia, qual é, em monarquia não há candidatos a rei. O PPM entrou entretanto em agonia e passei a votar no CDS na expectativa que se transformasse num verdadeiro partido conservador. Um partido que propusesse e defendesse uma sociedade com valores, valores próprios e próximos da nossa matriz cultural.
Infelizmente o CDS/PP não tem conseguido afirmar-se como esse grande pólo aglutinador, muito por culpa da existência de um partido híbrido chamado PPD/PSD, mas também por culpas próprias. A verdade é que tem preferido o imediatismo do poder, nem que seja em subalternidade absoluta, a uma política de fundo que constitua verdadeira alternativa a um ‘país de esquerda’! E particularmente nestas eleições, onde pelo facto de já haver um programa de governo (ditado de fora!) se abria uma oportunidade para marcar uma posição doutrinária, nem assim o CDS se convenceu a abandonar o tacticismo daquilo a que podemos apelidar de ‘política da unidose’. Esperava mais, muito mais. E já nem falo na renovação das caras e das cabeças, absolutamente necessária, quando sabemos que muitos daqueles que surgem em lugares elegíveis são meros ‘companheiros de jornada’ da esquerda do aborto, dos casamentos gays, e amanhã, quem sabe, da eutanásia. Numa imagem de defeso futebolístico, isto é tudo pessoal para transferir rápidamente para o PS e BE… e ainda ganhar algum dinheiro com o negócio.
Aqui chegados e para terminar, eu tinha razão quando defendi a existência e valorização de um partido monárquico (sem prejuizo do papel reservado às associações reais) que lutasse abertamente pela mudança de regime, sem conversas ecológicas ou outros moinhos de vento similares. Assim, eu já teria partido onde votar e Portugal voltava a falar de monarquia… já.
Saudações monárquicas
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