Está na hora de fechar os ‘centros de emprego’ e entregar a respectiva gestão às estruturas partidárias. Dando preferência obviamente ao partido socialista, muito mais eficaz nesta área, e bem capaz de cumprir (se o deixarem) a grande promessa eleitoral de Sócrates – a criação de cento e cinquenta mil empregos!
Fala-se já em cento e sessenta nomeações à socapa, ainda faltam zeros, mas pelo ritmo que levam… não sei, não!
Gracinhas à parte, recordemos o que diz Vasco Pulido Valente sobre o assunto: - *”Em 1834, quando a guerra contra D. Miguel acabou, uma das maiores querelas do liberalismo (que o dividiu para sempre) foi a querela dos empregos. Os radicais queriam despedir o pessoal absolutista do Estado e dar empregos à sua gente. Os moderados preferiam uma purga parcial. Com a revolução de 1836, os radicais acabaram por apanhar tudo ou quase tudo. A questão era séria e até agora não mudou muito…”.
E Vasco Pulido Valente continua: - “ (…) Depois do intervalo de Salazar, a democracia, como de costume, criou a sua classe média. A administração, a saúde, o ensino, a segurança social e alguns milhares de misteriosos serviços (para não falar nem de empresas, nem de câmaras, nem de 4 mil freguesias) receberam directa ou indirectamente mais de um milhão de portugueses. Como disse um dia Medina Carreira metade do país depende do Estado. E é por isso que a falência ou drástica redução do Estado seria em Portugal uma tragédia, sem precedentes conhecidos…”.
Dito isto, com o qual concordo em absoluto, ou não fosse eu um dos absolutistas saneados há perto de dois séculos, podemos e devemos retirar as seguintes conclusões: - existe um Portugal até D. Miguel e existe outro, caricatura do primeiro, que rompendo com a tradição (não confundir com tradições) atirou o país para um plano inclinado sem saída à vista. Um abismo para a maioria da população, um paraíso para as quadrilhas que assaltaram o Estado e se banqueteiam à mesa do orçamento.
Uma visão simplista?! Sim, porque vai à raiz, não se entretém nos ramos da árvore.
‘Deus, Pátria, Rei’, não há nada mais simples do que isto.
Saudações monárquicas
*Fonte: Jornal Público de 21 de Maio de 2011.
Fala-se já em cento e sessenta nomeações à socapa, ainda faltam zeros, mas pelo ritmo que levam… não sei, não!
Gracinhas à parte, recordemos o que diz Vasco Pulido Valente sobre o assunto: - *”Em 1834, quando a guerra contra D. Miguel acabou, uma das maiores querelas do liberalismo (que o dividiu para sempre) foi a querela dos empregos. Os radicais queriam despedir o pessoal absolutista do Estado e dar empregos à sua gente. Os moderados preferiam uma purga parcial. Com a revolução de 1836, os radicais acabaram por apanhar tudo ou quase tudo. A questão era séria e até agora não mudou muito…”.
E Vasco Pulido Valente continua: - “ (…) Depois do intervalo de Salazar, a democracia, como de costume, criou a sua classe média. A administração, a saúde, o ensino, a segurança social e alguns milhares de misteriosos serviços (para não falar nem de empresas, nem de câmaras, nem de 4 mil freguesias) receberam directa ou indirectamente mais de um milhão de portugueses. Como disse um dia Medina Carreira metade do país depende do Estado. E é por isso que a falência ou drástica redução do Estado seria em Portugal uma tragédia, sem precedentes conhecidos…”.
Dito isto, com o qual concordo em absoluto, ou não fosse eu um dos absolutistas saneados há perto de dois séculos, podemos e devemos retirar as seguintes conclusões: - existe um Portugal até D. Miguel e existe outro, caricatura do primeiro, que rompendo com a tradição (não confundir com tradições) atirou o país para um plano inclinado sem saída à vista. Um abismo para a maioria da população, um paraíso para as quadrilhas que assaltaram o Estado e se banqueteiam à mesa do orçamento.
Uma visão simplista?! Sim, porque vai à raiz, não se entretém nos ramos da árvore.
‘Deus, Pátria, Rei’, não há nada mais simples do que isto.
Saudações monárquicas
*Fonte: Jornal Público de 21 de Maio de 2011.
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