Ontem, depois do futebol, os pequenos partidos tiveram a sua oportunidade, uma oportunidade rara, curtíssima, com a moderadora sempre a avisar – ‘tem de concluir’.
Em setenta segundos ninguém diz nada, a não ser que se chame Garcia Pereira! Ele conseguiu dizer alguma coisa! Foi explícito quanto à dívida – ‘não pagamos’ e de facto, nas condições impostas será muito difícil pagá-la. Foi claro quanto às causas: - o abate da frota de pesca, o abandono da agricultura e da produção industrial, tudo a troco de um prato de lentilhas, subsídios que entretanto se evaporaram. Os responsáveis por este ‘negócio’, andam por aí, impantes, usam comendas, colares da liberdade, mas o país perdeu a independência e a liberdade!
Faltavam ainda alguns segundos, os suficientes para Garcia Pereira explicar que Portugal tem que recuperar a sua antiga capacidade produtiva, tem que apostar sobretudo nos seus portos. Na placa giratória onde nos situamos, graças a Deus e aos nossos antepassados. Portos ligados por ferrovia, com bitola europeia, mas atenção, seguindo a rota dos emigrantes, que por acaso não passa por Madrid!
Acabado o programa, dei por mim a pensar que se aquilo fosse futebol 'contratava' Garcia Pereira para alinhar nas hostes monárquicas. Mas não é, e também sei que Garcia Pereira não faz fretes a ninguém, mas é uma pena que não aplique o seu inegável talento político aprofundando os caminhos da tradição, caminhos que entroncam necessariamente nas aspirações mais genuínas do povo português. E isso é fácil de comprovar - se a tradição estivesse ao serviço dos agiotas que nos desgovernam não teria sido abolida nem desprezada.
Cabe-nos a nós restaurá-la e para isso nada melhor que questionar o regime que todos os dias a renega. A propósito, estava lá um partido monárquico que nos setenta segundos finais falou pouco de monarquia. Falou pouco da tradição.
Saudações monárquicas
Em setenta segundos ninguém diz nada, a não ser que se chame Garcia Pereira! Ele conseguiu dizer alguma coisa! Foi explícito quanto à dívida – ‘não pagamos’ e de facto, nas condições impostas será muito difícil pagá-la. Foi claro quanto às causas: - o abate da frota de pesca, o abandono da agricultura e da produção industrial, tudo a troco de um prato de lentilhas, subsídios que entretanto se evaporaram. Os responsáveis por este ‘negócio’, andam por aí, impantes, usam comendas, colares da liberdade, mas o país perdeu a independência e a liberdade!
Faltavam ainda alguns segundos, os suficientes para Garcia Pereira explicar que Portugal tem que recuperar a sua antiga capacidade produtiva, tem que apostar sobretudo nos seus portos. Na placa giratória onde nos situamos, graças a Deus e aos nossos antepassados. Portos ligados por ferrovia, com bitola europeia, mas atenção, seguindo a rota dos emigrantes, que por acaso não passa por Madrid!
Acabado o programa, dei por mim a pensar que se aquilo fosse futebol 'contratava' Garcia Pereira para alinhar nas hostes monárquicas. Mas não é, e também sei que Garcia Pereira não faz fretes a ninguém, mas é uma pena que não aplique o seu inegável talento político aprofundando os caminhos da tradição, caminhos que entroncam necessariamente nas aspirações mais genuínas do povo português. E isso é fácil de comprovar - se a tradição estivesse ao serviço dos agiotas que nos desgovernam não teria sido abolida nem desprezada.
Cabe-nos a nós restaurá-la e para isso nada melhor que questionar o regime que todos os dias a renega. A propósito, estava lá um partido monárquico que nos setenta segundos finais falou pouco de monarquia. Falou pouco da tradição.
Saudações monárquicas
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