sexta-feira, maio 27, 2011

Não investiguem que não é preciso!

O eco de uma nova investigação judiciária entra-me pelos ouvidos, tinge de emoção os escaparates, e eu grito, não, não investiguem, estejam quietos, não me andem a gastar o (que resta) do dinheiro dos contribuintes em... denúncias, pistas, escutas, meios de prova, audições, inquéritos, advogados, procuradores, juízes, polícias, fardados, desfardados, quilos de papel, toneladas de televisão, e o corrupio constante dos jornalistas, as declarações, os desmentidos, os processos, e os arguidos, as testemunhas, os recursos, os incidentes, coincidentes, as nulidades, e recomeçar tudo de novo… para dar tudo em nada, decorrido o tempo necessário!
Há uma lista da república, eu já expliquei isto, uma lista que deve ser consultada antes de qualquer mega operação judiciária. É uma lista elementar, baseada na experiência (centenária) do regime, lista composta por um conjunto de pessoas e instituições inimputáveis, que não devem ser incomodadas. O motivo é simples: - jamais se sentarão no banco dos réus! A justiça portuguesa tem essa lista, eu por acaso conheço-a, posso disponibilizá-la, se tiverem alguma dúvida perguntem-me. Por exemplo, neste caso dos guarda-redes do Benfica, digo-vos que não vale a pena aprofundar o assunto. Faz parte da lista. Está tudo inocente concerteza. Se fosse algum clube dos regionais, desses que movimentam milhões de euros, compreendia-se o sentido da investigação. Agora o Benfica… nem pensar. E o Estado ainda se arrisca a ter que pagar uma indemnização por ofensas à honra e ao bom nome. Isto é só um exemplo.


Saudações azuis

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