O lugar onde escrevia era escuro, postado diante de uma parede onde se elevavam as figuras austeras dos trisavós maternos, foi aí que compuz aqueles textos que Vocês conhecem. A luz ía buscá-la a alguma inspiração passageira. Agora mudei de sítio, tenho um pequeno escritório, com estantes e prateleiras, está relativamente arrumado, o sol entra pela janela, mas a inspiração ficou no quarto escuro. E não me apetece escrever. Ainda tive um rebate quando a filha do Adriano Moreira subiu ao púlpito parlamentar, mas contive-me. Era para dizer mal da rapariga, coitada, coitado do pai. Temos que aguentar, afinal são sempre os mesmos a dar ordens neste país, seja por via sanguínea, seja por via maçónica, ordináriamente por ambas, venham eles mascarados de socialistas nacionais, venham elas tatuadas pelo socialismo internacional. É preciso que se diga: - terra desigual (a mais desigual da Europa!) onde para singrar é indispensável ter o carimbo ‘socialista’. De esquerda ou direita, não interessa. Já dizia o Churchill (ou seria o Guerra Junqueiro!): - ‘cães de trela, cães de fila, cães de caça, tudo cães’!
Afinal sempre escrevi alguma coisa!
Afinal sempre escrevi alguma coisa!
Passemos aos jogos olímpicos. Também gostava de escrever sobre o tema, mas era (também) para dizer mal – do barrete verde e encarnado, sem toiros, sem sol e sem moscas, mas com a presença incontornável do Cavaco e da Maria! Mesmo intervencionados e tesos, lá foram eles (incansáveis) dar uma forcinha aos nossos rapazes e raparigas. É bonito! O problema é que os nossos atletas quando chega a hora da verdade... já estão cansados! E termino com Vasco Santana - 'Chapéus (boinas, barretes, etc.) há muitos'. Medalhas há poucas.
Saudações monárquicas
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