Mais um que recua perante o monstro! Mais um que não afronta o partido do estado, o partido do bloco central. Seria aliás muito difícil acontecer outra coisa. Seria uma traição a quem o elegeu. Bem pode Passos dizer que se marimba para as eleições porque haverá sempre quem lhe lembre que há uma factura a pagar. Por isso Passos agradece o chumbo do tribunal constitucional, chumbo que lhe dá um alibi para poupar na função pública e assestar baterias sobre os mais fracos, os que podem ser despedidos, os que têm reformas de uma maneira geral mais pequenas, fruto de carreiras contributivas sujeitas ao sobressalto do mercado de emprego. Nada que se compare com o sossego das carreiras contributivas de quem tem o vínculo público.
Porque é preciso que se repita, as vezes que forem precisas, que o desemprego existente em Portugal, a tal taxa de 16% que enche a boca dos partidos e sindicatos de esquerda, corresponde na realidade a desemprego no sector privado. Não no sector público. E também é preciso esclarecer que os sindicatos que temos só estão verdadeiramente preocupados com a redução do monstro, que a acontecer lhes retiraria a sua tropa de choque, aquela que pode fazer greves sem receio de perder o seu posto de trabalho. E lá estamos nós a falar novamente dos... funcionários públicos.
Resumindo e concluindo, Passos seguiu o caminho mais fácil, o que todos têm seguido, recuou. E recuou por medo. Medo do monstro, que se torna cada vez mais perigoso, à medida que se aproxima o seu inexorável fim. Mas uma coisa é certa - se Passos não o derrubou, já nasceu quem o irá derrubar. Pois não é possível sobreviver com o actual nivel de despesa pública. Serão tempos difíceis, incertos, perigosos para a Europa, e para nós, pedintes profissionais, ainda mais aviltantes. Estamos em saldos. Vendemo-nos ao primeiro que nos oferecer uma ilusão, a esperança de continuarmos com a nossa vidinha! Não é por acaso que o programa ‘prós e contras’ do serviço público já foi (parcialmente) falado em… catalão!
Resumindo e concluindo, Passos seguiu o caminho mais fácil, o que todos têm seguido, recuou. E recuou por medo. Medo do monstro, que se torna cada vez mais perigoso, à medida que se aproxima o seu inexorável fim. Mas uma coisa é certa - se Passos não o derrubou, já nasceu quem o irá derrubar. Pois não é possível sobreviver com o actual nivel de despesa pública. Serão tempos difíceis, incertos, perigosos para a Europa, e para nós, pedintes profissionais, ainda mais aviltantes. Estamos em saldos. Vendemo-nos ao primeiro que nos oferecer uma ilusão, a esperança de continuarmos com a nossa vidinha! Não é por acaso que o programa ‘prós e contras’ do serviço público já foi (parcialmente) falado em… catalão!
Se calhar vamos ser todos monárquicos, e não sabemos. Ou então vamos ser todos republicanos e também não sabemos como é que isso vai acabar!
Uma coisa é certa, a hipótese de uma perigosa (e parcial) federação de repúblicas laicas na península, com um imperador europeu (francês ou alemão), uma espécie de regresso ao passado, é sempre um cenário trágico para nós. Obrigados a naipe, ou seja, a alinhar no euro, e por conseguinte a alinhar do lado das potências continentais, contra a Inglaterra e Estados Unidos, vai ser o cabo dos trabalhos outra vez! Já demos essa matéria, o dilema resolve-se sempre a favor do mar. O mesmo mar que rejeitámos e esquecemos, entretanto.
Saudações monárquicas
3 comentários:
Teste
ok. estamos em teste
jsm
União
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