quinta-feira, setembro 13, 2012

Tempo de antena desproporcionado!

Desigual, longe da equidade, antidemocrático, para usar as expressões em voga, é o mínimo que se pode dizer do tempo de antena concedido à oposição sempre que o governo produz qualquer acto de governança! Seja um gesto, seja uma sílaba mal pronunciada!

Já o referi várias vezes, é um dos pecados da nossa incipiente democracia, sintoma de pequenez, perigoso para as instituições, perigoso para todos nós, incluindo aqueles que acham ‘muito bem’!


Dá ideia que a propósito de tudo e de nada se forma uma gigantesca ‘frente nacional’ contra o governo, uma onda de contestação liderada pelos órgãos de comunicação social, nomeadamente pelas televisões, como se a população inteira estivesse ali a ser representada. Um absurdo e um engano. Um engano que é tudo menos ingénuo.


Eu bem sei que os canais noticiosos têm que dar notícias, têm que se justificar, e apagados os incêndios, esgotadas as importantes notícias sobre o Benfica, os acidentes de viação no Burkina Faso, há que encontrar novas (velhas) opiniões dos partidos de esquerda, da intersindical, que se multiplica em intervenções, e de uma maneira geral de todas aquelas pessoas que desde a primeira hora declararam guerra a este governo!

Mas nem tanto ao mar…


E surgem as inevitáveis perguntas: - Será que temos notícias a mais?! Será que temos canais de televisão a mais?! Ou vamos continuar a merecer (a má) fama que já havia impressionado os romanos: - ‘não se governam, nem se deixam governar’!




Saudações monárquicas

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