Desigual, longe da equidade, antidemocrático, para usar as expressões em voga, é o mínimo que se pode dizer do tempo de antena concedido à oposição sempre que o governo produz qualquer acto de governança! Seja um gesto, seja uma sílaba mal pronunciada!
Já o referi várias vezes, é um dos pecados da nossa incipiente democracia, sintoma de pequenez, perigoso para as instituições, perigoso para todos nós, incluindo aqueles que acham ‘muito bem’!
Dá ideia que a propósito de tudo e de nada se forma uma gigantesca ‘frente nacional’ contra o governo, uma onda de contestação liderada pelos órgãos de comunicação social, nomeadamente pelas televisões, como se a população inteira estivesse ali a ser representada. Um absurdo e um engano. Um engano que é tudo menos ingénuo.
Eu bem sei que os canais noticiosos têm que dar notícias, têm que se justificar, e apagados os incêndios, esgotadas as importantes notícias sobre o Benfica, os acidentes de viação no Burkina Faso, há que encontrar novas (velhas) opiniões dos partidos de esquerda, da intersindical, que se multiplica em intervenções, e de uma maneira geral de todas aquelas pessoas que desde a primeira hora declararam guerra a este governo!
Mas nem tanto ao mar…
E surgem as inevitáveis perguntas: - Será que temos notícias a mais?! Será que temos canais de televisão a mais?! Ou vamos continuar a merecer (a má) fama que já havia impressionado os romanos: - ‘não se governam, nem se deixam governar’!
Saudações monárquicas
Sem comentários:
Enviar um comentário