E lá se vai o nosso dinheiro!
O pateta e o esperto andam sempre juntos, são amigos, não passam um sem o outro. O pateta diz, temos uma enorme riqueza florestal! O esperto reclama imediatamente a sua defesa. Com meios aéreos, pondo um funcionário (público) atrás de cada árvore, para a proteger e guardar, enquanto vão exigindo (os dois) responsabilidades aos governos de ‘direita! Como se houvesse algum governo de direita neste país coxo, como se fosse possível, nas actuais circunstâncias, evitar a vaga anual de incêndios. Vaga de incêndios que já faz parte do programa político da oposição, no que toca a dividendos, e do programa do governo, no que toca a custos!
Mas desenganem-se. Mesmo que não fosse arma de arremesso político, o problema dos fogos (postos ou não) mantinha-se, e mantém-se. É uma questão estrutural, chegámos a este ponto por decisão política e só daqui sairemos através de outras decisões políticas.
Já escrevi sobre isto e não me parece que haja volta a dar: - ou queremos continuar a ser ‘ricos’, mantendo os pinheiros e os eucaliptos onde antes havia pessoas e rebanhos; ou preferimos voltar a ser ‘pobres’, e damos nova vida ao interior do país! É uma questão de escolha.
Por mim, entregaria a decisão a pessoas menos patetas, e sobretudo, menos espertas.
Saudações monárquicas
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