O povo, só oiço… o povo, o povo, o povo…
Democracia
Porque és tão fria
E tão distante
Sei que és brilhante
Nunca te vejo
Mando-te um beijo
Vê se apareces
Se não te esqueces
Do meu quintal
Dou-te a morada
É Portugal!
O povo…
Bela palavra
Tão prometida
Tão badalada
E tão esquecida
Neste tormento
Eu só lamento
A dívida
Quem a criou
Quem a gastou
Não vai pagar
Já se escapou!
O povo…
Mas que agonia
Que nostalgia
Estamos nas lonas
Tu não funcionas
Democracia!
Tanta voragem
Não há coragem
Sai sempre aos mesmos
A lotaria!
O povo, o povo,
Nada de novo!
Saudações monárquicas