terça-feira, março 10, 2015

Face oculta - segundo capítulo!

Esgotadas as manobras e os incidentes, os pequenos sacrilégios – a detenção na manga do avião, o insultuoso tratamento pelo nome próprio e apelido, a proibição do cachecol do Benfica – esgotadas as pressões mediáticas, por mais mediáticas que sejam, esgotado enfim o turismo eborense, resta lançar mão das artimanhas processuais. Artimanhas já usadas e abusadas em anterior processo, tudo o que for possível para não haver julgamento!

Rebater os fortes indícios em plena sala de audiência está fora de questão! Provar a sua inocência no local próprio nem pensar!
Em Portugal há gente que não pode ser julgada em público. Daí o extenso e capcioso reportório legal que a prestimosa assembleia da república tem vindo a aprovar, um emaranhado de leis que fazem as delícias de qualquer advogado. E aqui não há diferenças partidárias mas sim uma verdadeira união nacional! União para a redução de riscos, já se vê, ‘não vá o diabo tecê-las’!

Assim, estamos todos a assistir a uma desesperada tentativa para destruir provas, inventar nulidades, numa frase, dar cabo da investigação! Tudo apoiado e cozinhado por especialistas na matéria. Sempre os mesmos, aliás.



Saudações monárquicas

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