Esgotadas as manobras e os
incidentes, os pequenos sacrilégios – a detenção na manga do avião, o
insultuoso tratamento pelo nome próprio e apelido, a proibição do cachecol do
Benfica – esgotadas as pressões mediáticas, por mais mediáticas que sejam,
esgotado enfim o turismo eborense, resta lançar mão das artimanhas processuais. Artimanhas já usadas e abusadas em anterior processo, tudo o que for possível para não haver julgamento!
Rebater os fortes indícios em
plena sala de audiência está fora de questão! Provar a sua inocência no local
próprio nem pensar!
Em Portugal há gente que não pode
ser julgada em público. Daí o extenso e capcioso reportório legal que a prestimosa
assembleia da república tem vindo a aprovar, um emaranhado de leis que fazem as delícias de qualquer advogado. E aqui não há diferenças
partidárias mas sim uma verdadeira união nacional! União para a redução de
riscos, já se vê, ‘não vá o diabo tecê-las’!
Assim, estamos todos a assistir a uma
desesperada tentativa para destruir provas, inventar nulidades, numa frase, dar
cabo da investigação! Tudo apoiado e cozinhado por especialistas na matéria.
Sempre os mesmos, aliás.
Saudações monárquicas
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