quarta-feira, outubro 20, 2021

Aristides e os demónios do regime

 

Antes de mais vamos retirar Aristides de Sousa Mendes daquela cerimónia sinistra, sem Igreja nem Graça, cerimónia essencialmente laica e republicana onde os devotos são os 'filhos do implante'. Para não lhes chamar outra coisa.


Aliás nem se percebe o que faz Aristides naquele local! Daquilo que realmente se sabe sobre a sua vida, era católico praticante, defensor de Deus, da Pátria e do Rei, inclusivé apoiante da Monarquia do Norte, movimento que em 1919 tentou restaurar a monarquia. Razões de sobra para não se sentir bem no Panteão da República. Ainda que seja em lápide. E como morreu em 1954 não viu, para seu bem, o estado exíguo em que esta terceira república vai deixando o país.


Claro que a repentina aura de Sousa Mendes não tem a ver com aquelas virtudes. Não vamos ser hipócritas, todo aquele cerimonial, e todos aqueles 'filhos do implante' estavam ali para celebrar outra narrativa: - o Aristides que ajudou os judeus e o Aristides que desobedeceu a Salazar. Resumindo, propaganda sionista e propaganda jacobina.


Quanto à utilização de Aristides como arma de arremesso contra Salazar, não dou para esse peditório. As divergências entre Salazar e Sousa Mendes se existiram, não tinham a ver com passaportes a mais ou a menos. Só uma pessoa mal formada pode pensar assim.


Quanto à propaganda sionista já todos conhecemos o seu calibre. Os judeus são sempre as vítimas. O holocausto é patente judaica e ninguém mais sofreu (ou sofre) holocaustos a não ser eles. E só eles sabem avaliar os `justos entre as nações`!


Não é bem isso que a história nos conta, mas enfim.



Saudações monárquicas    

2 comentários:

Anónimo disse...

O Panteão não é lugar que se recomende...

Abr
fq

JSM disse...

Tenho pena da Amália e do Eusébio no meio de tanto jacobino.