Quando a república exorbita da representação do efémero e se arvora em sistema totalitário, está instalado um regime deseducativo, inevitável fabricante de sociedades infantis, ou imaturas, para ser mais subtil.
É o que acontece entre nós.
E não é necessário desenvolver grandes teorias ou raciocínios complicados para demonstrar esta evidência, já que as manifestações pueris são tais e são tantas que só os próprios não as admitem, como também é norma nas crianças.
Comecemos pelo símbolo, que não engana - uma mulher de seios generosos, que diz tudo sobre a idade da população, as suas carências e até as deficiências ao nível das proteínas!
Mas há mais: a irresponsabilidade assumida na expressão frequente – “eles lá sabem" ou "eles é que mandam", etc.
A orfandade ao canto do olho, que espera ansiosamente, não pelo pai que o complexo de Édipo cegou, mas pelo padrasto que deixou saudades!
Sinal deste desespero infantil vimo-lo ainda há pouco tempo quando fugimos todos, em debandada, do papão comunista e nos atirámos para o colo da União Europeia!
Enfim, a aspiração perpétua de que alguém tome conta de nós...
Desagradável mesmo, só para quem nos visita e é apanhado de surpresa neste Portugal dos pequeninos que vai fazendo a sua vida entre o recreio e a creche !
Directamente da creche vêm os telejornais da televisão pública com a obrigatória visualização de todos os jogos do Benfica, de todos os treinos, acontecimentos no balneário e outras intimidades! Segue o Sporting, na mesma dose! E finalmente, por descargo de consciência, dão qualquer coisa do Porto !
Ou não fosse o futebol um "'desígnio nacional", na feliz expressão do Presidente deste País de juniores !
A programação infantil encerra com uma espécie de papa nestlé chamada contra-informação, para ver se a gente bolsa aquilo tudo!
Existem outros aspectos da deseducação permanente e da consequente impossibilidade de crescermos, mas penso que hoje, é melhor ficarmos por aqui. Lembro apenas a alteração em curso do célebre lema: cresce e aparece - em português actualizado, quer dizer:
É o que acontece entre nós.
E não é necessário desenvolver grandes teorias ou raciocínios complicados para demonstrar esta evidência, já que as manifestações pueris são tais e são tantas que só os próprios não as admitem, como também é norma nas crianças.
Comecemos pelo símbolo, que não engana - uma mulher de seios generosos, que diz tudo sobre a idade da população, as suas carências e até as deficiências ao nível das proteínas!
Mas há mais: a irresponsabilidade assumida na expressão frequente – “eles lá sabem" ou "eles é que mandam", etc.
A orfandade ao canto do olho, que espera ansiosamente, não pelo pai que o complexo de Édipo cegou, mas pelo padrasto que deixou saudades!
Sinal deste desespero infantil vimo-lo ainda há pouco tempo quando fugimos todos, em debandada, do papão comunista e nos atirámos para o colo da União Europeia!
Enfim, a aspiração perpétua de que alguém tome conta de nós...
Desagradável mesmo, só para quem nos visita e é apanhado de surpresa neste Portugal dos pequeninos que vai fazendo a sua vida entre o recreio e a creche !
Directamente da creche vêm os telejornais da televisão pública com a obrigatória visualização de todos os jogos do Benfica, de todos os treinos, acontecimentos no balneário e outras intimidades! Segue o Sporting, na mesma dose! E finalmente, por descargo de consciência, dão qualquer coisa do Porto !
Ou não fosse o futebol um "'desígnio nacional", na feliz expressão do Presidente deste País de juniores !
A programação infantil encerra com uma espécie de papa nestlé chamada contra-informação, para ver se a gente bolsa aquilo tudo!
Existem outros aspectos da deseducação permanente e da consequente impossibilidade de crescermos, mas penso que hoje, é melhor ficarmos por aqui. Lembro apenas a alteração em curso do célebre lema: cresce e aparece - em português actualizado, quer dizer:
- Não cresças, para aparecer!
Sem comentários:
Enviar um comentário