Lê-se bem! E já o ouvi, há muitos anos, dissertar sobre o seu tema preferido – o século dezanove português!
Lembro-me, que desconsiderou todos os empresários do liberalismo e a ideia de que o País é uma “choldra” já habitava o seu espírito!
Hoje está mais lúcido e entusiasmei-me quando levantou, ainda no DN, a questão do regime! Ingenuamente, pensei estar a referir-se à alternativa monárquica e recortei o bocadinho do jornal!
Recentemente, no “Público”, escreveu dois artigos brilhantes, o último dos quais intitulado – “ O Pântano Português” – onde analisa com rigor a índole e os defeitos dos portugueses! E tenho que concordar que os defeitos estão lá todos...
E as virtudes?
Vasco Pulido Valente desconfia dos contemporâneos e sobretudo não gosta dos antepassados!
Os nossos avós, bisavós, trisavós, etc., deviam ser ingleses, segundo Valente! A Igreja Católica, é uma fonte de obscurantismo! O Estado, é o lugar do arbítrio! E conclui: “... o Liberalismo, a Republica e a Ditadura não mudaram, neste capítulo, nada de essencial.”
A própria situação geográfica do País, também não é famosa, acrescenta Valente! Mas aí todos concordamos que não há nada a fazer!
Portanto, descobrir virtudes neste “deserto” é complicado!?
Vasco Pulido Valente quase que me convenceu... estou de rastos e sinto-me uma nulidade, descendente de portugueses!
Mas vou reagir e corrigir: – apesar do Liberalismo, da 1ªRepublica, da Ditadura republicana (2ª República) e já agora, desta 3ª República, o povo português tem conseguido manter a sua religiosidade, alguns valores históricos e ainda tem vontade de continuar Portugal!
O Liberalismo, introduziu no País um sistema político importado, que só se conseguiu impor pela força das armas! O regime aprisionou o Rei atrás das grades de uma constituição anti-portuguesa, e quando o soberano, em legítima defesa da Pátria, tentou libertar-se, foi assassinado!
É a partir do Liberalismo que a distância para os outros Países da Europa se acentua!
A subsequente República, em qualquer das suas três versões – é o desastre!
O traço de união entre o Liberalismo e a República é que ambos os regimes se constituíram e impuseram contra os alicerces da Pátria que já levava quase oito séculos de História verdadeiramente singular!
Oito séculos que consubstanciam a razão de ser português e de ser Portugal.
Mas que ninguém se iluda!
A História das Nações é uma coleccionadora muito selectiva!
A concorrência é feroz e não perdoa a ninguém!
As Pátrias independentes, são-no porque prestam um serviço universal melhor que outras candidatas!
Portugal ainda é uma estrutura de serviço necessária ao concerto das Nações e as suas qualidades e capacidades todos os dias se revelam!
As nossas “elites” pensantes é que andam distraídas ou então têm graves problemas de auto-estima como Pulido Valente!
Precisamos de nos reconciliar com os nossos avós que não tinham vergonha dos bisavós!
Depois tudo se torna mais fácil!
A História ainda não desistiu de Portugal e continua à nossa procura!
Lembro-me, que desconsiderou todos os empresários do liberalismo e a ideia de que o País é uma “choldra” já habitava o seu espírito!
Hoje está mais lúcido e entusiasmei-me quando levantou, ainda no DN, a questão do regime! Ingenuamente, pensei estar a referir-se à alternativa monárquica e recortei o bocadinho do jornal!
Recentemente, no “Público”, escreveu dois artigos brilhantes, o último dos quais intitulado – “ O Pântano Português” – onde analisa com rigor a índole e os defeitos dos portugueses! E tenho que concordar que os defeitos estão lá todos...
E as virtudes?
Vasco Pulido Valente desconfia dos contemporâneos e sobretudo não gosta dos antepassados!
Os nossos avós, bisavós, trisavós, etc., deviam ser ingleses, segundo Valente! A Igreja Católica, é uma fonte de obscurantismo! O Estado, é o lugar do arbítrio! E conclui: “... o Liberalismo, a Republica e a Ditadura não mudaram, neste capítulo, nada de essencial.”
A própria situação geográfica do País, também não é famosa, acrescenta Valente! Mas aí todos concordamos que não há nada a fazer!
Portanto, descobrir virtudes neste “deserto” é complicado!?
Vasco Pulido Valente quase que me convenceu... estou de rastos e sinto-me uma nulidade, descendente de portugueses!
Mas vou reagir e corrigir: – apesar do Liberalismo, da 1ªRepublica, da Ditadura republicana (2ª República) e já agora, desta 3ª República, o povo português tem conseguido manter a sua religiosidade, alguns valores históricos e ainda tem vontade de continuar Portugal!
O Liberalismo, introduziu no País um sistema político importado, que só se conseguiu impor pela força das armas! O regime aprisionou o Rei atrás das grades de uma constituição anti-portuguesa, e quando o soberano, em legítima defesa da Pátria, tentou libertar-se, foi assassinado!
É a partir do Liberalismo que a distância para os outros Países da Europa se acentua!
A subsequente República, em qualquer das suas três versões – é o desastre!
O traço de união entre o Liberalismo e a República é que ambos os regimes se constituíram e impuseram contra os alicerces da Pátria que já levava quase oito séculos de História verdadeiramente singular!
Oito séculos que consubstanciam a razão de ser português e de ser Portugal.
Mas que ninguém se iluda!
A História das Nações é uma coleccionadora muito selectiva!
A concorrência é feroz e não perdoa a ninguém!
As Pátrias independentes, são-no porque prestam um serviço universal melhor que outras candidatas!
Portugal ainda é uma estrutura de serviço necessária ao concerto das Nações e as suas qualidades e capacidades todos os dias se revelam!
As nossas “elites” pensantes é que andam distraídas ou então têm graves problemas de auto-estima como Pulido Valente!
Precisamos de nos reconciliar com os nossos avós que não tinham vergonha dos bisavós!
Depois tudo se torna mais fácil!
A História ainda não desistiu de Portugal e continua à nossa procura!
Sem comentários:
Enviar um comentário