A expressão não é minha, é de um jornalista-escritor muito em voga, mas não deixa de ser uma realidade absoluta em Portugal! A prevista nomeação do socialista “independente” Guilherme Oliveira Martins para o Tribunal de Contas, órgão destinado a fiscalizar o Governo, é apenas mais um acto esclarecedor, que fecha o círculo vicioso em que vivemos! Mas há mais – com as eleições autárquicas reduzidas à magna questão de expulsar ou eliminar dissidências partidárias, a futura eleição para a Chefia de Estado Republicana, é um verdadeiro hino à partidocracia vigente!!!
A segunda República, que muitos gostam de chamar Estado Novo, escamoteava a questão com um número de ilusionismo – as eleições eram a fingir e o candidato apresentava-se fardado!
Hoje o que é que vemos?!
Como na Roma Cesarista, lutas fratricidas, traições, intrigas várias a cargo dos escribas de turno, dos afilhados, dos camaradas e confrades, vale tudo desde que o “árbitro” seja “nosso”!
Os saudosistas sabem que o filme não está completo: faltam as legiões e as consequentes revoluções! Mas convenhamos que não se pode ter tudo – desfeito o Império, desfizeram-se as legiões, e enquanto os ordenados forem pagos pela UE, não há nada para ninguém!
“Esta é a ditosa democracia minha amada” em que vamos navegando (baloiçando) sem sair do mesmo sítio – ao leme, seguem os traidores. Falta apenas aquela frasezinha do Wiston Churchill, pronunciada pelas habituais aventesmas, a “explicarem” que a “democracia é, apesar dos seus naturais defeitos, o melhor que conseguimos arranjar...” – expressão encantada, do tipo pass-word, que normalmente cala todas as controvérsias.
O “interregno” é que não enfia barretes! Descodifica e replica: W.C., disse essa frase, no contexto de uma monarquia assente numa constituição histórica, o que faz toda a diferença para todos os outros regimes que se reclamem de uma constituição feita “de encomenda”, normalmente atentatória dos valores e cultura dos povos que as sofrem. Portugal é nessa matéria um “belíssimo” exemplo.
Aqui chegados, os diagnósticos situacionistas, começam a falar de mudança de regime (!), um avanço sem dúvida, numa sociedade imóvel como a nossa!
Mas o que querem eles dizer com isso?!
Analisaremos o assunto em próximo postal.
A segunda República, que muitos gostam de chamar Estado Novo, escamoteava a questão com um número de ilusionismo – as eleições eram a fingir e o candidato apresentava-se fardado!
Hoje o que é que vemos?!
Como na Roma Cesarista, lutas fratricidas, traições, intrigas várias a cargo dos escribas de turno, dos afilhados, dos camaradas e confrades, vale tudo desde que o “árbitro” seja “nosso”!
Os saudosistas sabem que o filme não está completo: faltam as legiões e as consequentes revoluções! Mas convenhamos que não se pode ter tudo – desfeito o Império, desfizeram-se as legiões, e enquanto os ordenados forem pagos pela UE, não há nada para ninguém!
“Esta é a ditosa democracia minha amada” em que vamos navegando (baloiçando) sem sair do mesmo sítio – ao leme, seguem os traidores. Falta apenas aquela frasezinha do Wiston Churchill, pronunciada pelas habituais aventesmas, a “explicarem” que a “democracia é, apesar dos seus naturais defeitos, o melhor que conseguimos arranjar...” – expressão encantada, do tipo pass-word, que normalmente cala todas as controvérsias.
O “interregno” é que não enfia barretes! Descodifica e replica: W.C., disse essa frase, no contexto de uma monarquia assente numa constituição histórica, o que faz toda a diferença para todos os outros regimes que se reclamem de uma constituição feita “de encomenda”, normalmente atentatória dos valores e cultura dos povos que as sofrem. Portugal é nessa matéria um “belíssimo” exemplo.
Aqui chegados, os diagnósticos situacionistas, começam a falar de mudança de regime (!), um avanço sem dúvida, numa sociedade imóvel como a nossa!
Mas o que querem eles dizer com isso?!
Analisaremos o assunto em próximo postal.
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