Se eu fosse candidato, com o Partido a “exigir-me” a vitória ou o crepúsculo na carreira, com as populações a esperarem de mim a realização de todos os seus sonhos, e sabendo que os meus adversários fariam o mesmo, eu também prometia tudo:
- Estádio de futebol, clube a subir de divisão, piscina olímpica, palco de eventos, duplicação de rotundas e, no comício de encerramento diria triunfal – ‘vamos, finalmente, pôr esta terra no mapa’.
É assim por todo o País, promessas a rodos, empreiteiros aos molhos, e, naturalmente, golpes baixos e cofres falidos. E não vale a pena abrir a caça às bruxas. Todos têm telhados de vidro, pela simples razão, de que os telhados são mesmo feitos de vidro!
E enquanto assim for...
Em texto já publicado, com o título “O Rei e os Sovietes”, esbocei algumas ideias sobre o “regionalismo terapêutico” que penso ser o remédio ideal para deixarmos de ser o “três em um”, ou seja, três países num só, a saber:
- O país interior, pobre e desertificado, o país litoral, onde está acantonada a maior parte da população, e o país dos partidos, que suga os outros dois.
Não inventei a roda. Já aplicámos com êxito esta terapia nos Açores e na Madeira, e aqui ao lado, em Espanha, é receita de sucesso – refiro-me às Regiões Autónomas!
As propriedades medicinais deste tratamento são por isso conhecidas e só alguns parasitas tentaculares vêem nele contra-indicações, e percebe-se porquê – é que o princípio activo actua duplamente, por um lado, trava a desertificação, e por outro, contém em limites razoáveis o “polvo” partidário.
Começaríamos assim pelo “país interior”, a necessitar de cuidados intensivos, recuperando um saudável “espírito regional”, que ao contrário do que dizem os tais parasitas, não enfraquece, mas antes, fortalece a coesão nacional. O que destrói qualquer coesão nacional são as assimetrias cada vez mais gritantes entre o litoral e o interior, que levam ao abandono das terras, das actividades, com as populações que restam, a procurarem resolver os seus problemas, cada vez com maior frequência, no outro lado da fronteira!
Esta é que é a realidade preocupante.
E que faz o regime para resolver a situação? Faz a única coisa que sabe fazer – reduz ou pensa reduzir!
Pensa reduzir concelhos, fechar escolas, eliminar actividades. Precisamente o contrário do que é forçoso fazer, para que seja possível voltar a nascer e a viver, com um mínimo de qualidade e esperança, numa qualquer terra do interior de Portugal.
As Regiões Autónomas podem ser a solução, e agora já ninguém tem dúvidas, mais económica e útil que a actual “partidarite” autárquica.
Fica a ideia.
- Estádio de futebol, clube a subir de divisão, piscina olímpica, palco de eventos, duplicação de rotundas e, no comício de encerramento diria triunfal – ‘vamos, finalmente, pôr esta terra no mapa’.
É assim por todo o País, promessas a rodos, empreiteiros aos molhos, e, naturalmente, golpes baixos e cofres falidos. E não vale a pena abrir a caça às bruxas. Todos têm telhados de vidro, pela simples razão, de que os telhados são mesmo feitos de vidro!
E enquanto assim for...
Em texto já publicado, com o título “O Rei e os Sovietes”, esbocei algumas ideias sobre o “regionalismo terapêutico” que penso ser o remédio ideal para deixarmos de ser o “três em um”, ou seja, três países num só, a saber:
- O país interior, pobre e desertificado, o país litoral, onde está acantonada a maior parte da população, e o país dos partidos, que suga os outros dois.
Não inventei a roda. Já aplicámos com êxito esta terapia nos Açores e na Madeira, e aqui ao lado, em Espanha, é receita de sucesso – refiro-me às Regiões Autónomas!
As propriedades medicinais deste tratamento são por isso conhecidas e só alguns parasitas tentaculares vêem nele contra-indicações, e percebe-se porquê – é que o princípio activo actua duplamente, por um lado, trava a desertificação, e por outro, contém em limites razoáveis o “polvo” partidário.
Começaríamos assim pelo “país interior”, a necessitar de cuidados intensivos, recuperando um saudável “espírito regional”, que ao contrário do que dizem os tais parasitas, não enfraquece, mas antes, fortalece a coesão nacional. O que destrói qualquer coesão nacional são as assimetrias cada vez mais gritantes entre o litoral e o interior, que levam ao abandono das terras, das actividades, com as populações que restam, a procurarem resolver os seus problemas, cada vez com maior frequência, no outro lado da fronteira!
Esta é que é a realidade preocupante.
E que faz o regime para resolver a situação? Faz a única coisa que sabe fazer – reduz ou pensa reduzir!
Pensa reduzir concelhos, fechar escolas, eliminar actividades. Precisamente o contrário do que é forçoso fazer, para que seja possível voltar a nascer e a viver, com um mínimo de qualidade e esperança, numa qualquer terra do interior de Portugal.
As Regiões Autónomas podem ser a solução, e agora já ninguém tem dúvidas, mais económica e útil que a actual “partidarite” autárquica.
Fica a ideia.
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