Hoje celebra-se o “Dia de todos os Santos” mas a maior parte das pessoas não sabe, até porque os ‘media’ têm vindo a alertar a população para o terramoto de 1 de Novembro de 1755.
Alguns políticos que vivem em zonas de risco, Lisboa e Algarve, já foram incomodados com a seguinte pergunta dos jornalistas – se hoje ocorresse o terramoto de 1755, estaríamos preparados para o receber?! Chegou-se, inclusivamente, à conclusão, que o Marquês estava em melhores condições do que nós!
Aos “Santos”, espécie lendária para a maioria, disseram nada.
Esta é, portanto, a animalidade que nos rodeia e que, mais uma vez sem o saber, nos anuncia o próximo fim dos tempos, para que se cumpram as Escrituras.
Os sinais, aqui em Portugal, multiplicam-se. Não se limitam a comemorar guerras civis, terramotos ou mudar os nomes às ruas e pontes – fazem estátuas a tudo o que ‘mexe’, usam as datas como arma de arremesso, são afinal, piores que os animais.
No tempo da Monarquia, daquela que não tinha medo dos sismos, porque tinha outros alicerces, as expressões da memória colectiva, fixavam-se na pedra ou no bronze, mas viradas para Deus. Os sinais da nossa passagem, assinalavam-se na simplicidade de um padrão, encimado com a Cruz.
Hoje, perdida a esperança na eternidade, o furor comemorativo ultrapassa tudo o que se tem visto – fazem (imprudentemente) estátuas aos vivos, condecoram-se uns aos outros, e virá o tempo, em que serão embalsamados à nascença! É a cultura da morte, não da vida.
A cultura da vida tem outros sinais. Que se descobrem no último e contraditório soneto de Bocage – “ oh gente ímpia, rasga meus versos, crê na eternidade”.
Alguns políticos que vivem em zonas de risco, Lisboa e Algarve, já foram incomodados com a seguinte pergunta dos jornalistas – se hoje ocorresse o terramoto de 1755, estaríamos preparados para o receber?! Chegou-se, inclusivamente, à conclusão, que o Marquês estava em melhores condições do que nós!
Aos “Santos”, espécie lendária para a maioria, disseram nada.
Esta é, portanto, a animalidade que nos rodeia e que, mais uma vez sem o saber, nos anuncia o próximo fim dos tempos, para que se cumpram as Escrituras.
Os sinais, aqui em Portugal, multiplicam-se. Não se limitam a comemorar guerras civis, terramotos ou mudar os nomes às ruas e pontes – fazem estátuas a tudo o que ‘mexe’, usam as datas como arma de arremesso, são afinal, piores que os animais.
No tempo da Monarquia, daquela que não tinha medo dos sismos, porque tinha outros alicerces, as expressões da memória colectiva, fixavam-se na pedra ou no bronze, mas viradas para Deus. Os sinais da nossa passagem, assinalavam-se na simplicidade de um padrão, encimado com a Cruz.
Hoje, perdida a esperança na eternidade, o furor comemorativo ultrapassa tudo o que se tem visto – fazem (imprudentemente) estátuas aos vivos, condecoram-se uns aos outros, e virá o tempo, em que serão embalsamados à nascença! É a cultura da morte, não da vida.
A cultura da vida tem outros sinais. Que se descobrem no último e contraditório soneto de Bocage – “ oh gente ímpia, rasga meus versos, crê na eternidade”.
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