No ‘court’ central do Diário de Notícias, disputou-se esta quarta-feira, mais um notável jogo de pares, opondo de um lado, Soares e um dos seus valetes, neste caso o recém promovido director A. Teixeira, e do outro, Souto Moura, outra vez a jogar sozinho!
Imaginamos que a oportunidade destes encontros se fica a dever, por um lado, à necessidade de defender o segredo de justiça, e por outro, contribuir para uma maior independência dos Tribunais.
O primeiro a bolar foi o Director do DN. Uma prosa sibilina, cheia de efeito, na direcção de Souto Moura, com a seguinte mensagem: afinal o poder político não manda, nem condiciona o poder judicial! É exactamente o contrário!!! Os coitados dos nossos políticos é que são umas vítimas nas mãos dos juízes! Estão sequestrados pelas ‘escutas’, e assim não se pode governar.
Se fizermos um paralelismo com o nosso futebol, a ideia até se compreende. Claro que são os árbitros que andam a subornar os dirigentes. O apito é uma arma perigosa na boca daqueles sujeitos vestidos de preto. Ainda por cima têm a colaboração dos bandeirinhas, que lhes fazem sinais que passam despercebidos ao comum dos espectadores. Não devia ser assim, é um mau exemplo para a juventude. O escutado é que devia, não apenas validar as escutas, mas ser ele a tomar a iniciativa das mesmas. Assim já ninguém era acusado de andar a fazer ‘queixinhas’... e o segredo de justiça estava garantido.
O jogo seguiu com mais umas bolas para o pinhal, na tentativa de obrigar Souto Moura a agachar-se... e muda o bolar.
Soares dá a sua primeira raquetada em falso. O velho jogador não resistiu, bateu a bola com muita força e ela foi parar à Casa Pia. Tinha conseguido evitar a jogada até agora, mas aquele processo... que parece encomendado para dar cabo do Partido Socialista, foi mais forte do que ele. Depois de uma subida á rede, para falar dos inconvenientes das escutas, fez a ligação com o processo de pedofilia. Segundo concluiu, há ali inocentes! Não estava a pensar nas vítimas, referia-se aos indiciados, vítimas das escutas.
A jogada de fundo adivinha-se. Como se adivinha o preço da sua recandidatura. As escutas estão contra o Partido Socialista. A Casa Pia também.
Aníbal tem aqui uma oportunidade de ouro para infligir uma dura derrota ao seu adversário. Basta-lhe conduzir os seus ‘elefantes’, evitando o atoleiro da Casa Pia. E não pode pisar Souto Moura.
Os dados estão lançados.
Imaginamos que a oportunidade destes encontros se fica a dever, por um lado, à necessidade de defender o segredo de justiça, e por outro, contribuir para uma maior independência dos Tribunais.
O primeiro a bolar foi o Director do DN. Uma prosa sibilina, cheia de efeito, na direcção de Souto Moura, com a seguinte mensagem: afinal o poder político não manda, nem condiciona o poder judicial! É exactamente o contrário!!! Os coitados dos nossos políticos é que são umas vítimas nas mãos dos juízes! Estão sequestrados pelas ‘escutas’, e assim não se pode governar.
Se fizermos um paralelismo com o nosso futebol, a ideia até se compreende. Claro que são os árbitros que andam a subornar os dirigentes. O apito é uma arma perigosa na boca daqueles sujeitos vestidos de preto. Ainda por cima têm a colaboração dos bandeirinhas, que lhes fazem sinais que passam despercebidos ao comum dos espectadores. Não devia ser assim, é um mau exemplo para a juventude. O escutado é que devia, não apenas validar as escutas, mas ser ele a tomar a iniciativa das mesmas. Assim já ninguém era acusado de andar a fazer ‘queixinhas’... e o segredo de justiça estava garantido.
O jogo seguiu com mais umas bolas para o pinhal, na tentativa de obrigar Souto Moura a agachar-se... e muda o bolar.
Soares dá a sua primeira raquetada em falso. O velho jogador não resistiu, bateu a bola com muita força e ela foi parar à Casa Pia. Tinha conseguido evitar a jogada até agora, mas aquele processo... que parece encomendado para dar cabo do Partido Socialista, foi mais forte do que ele. Depois de uma subida á rede, para falar dos inconvenientes das escutas, fez a ligação com o processo de pedofilia. Segundo concluiu, há ali inocentes! Não estava a pensar nas vítimas, referia-se aos indiciados, vítimas das escutas.
A jogada de fundo adivinha-se. Como se adivinha o preço da sua recandidatura. As escutas estão contra o Partido Socialista. A Casa Pia também.
Aníbal tem aqui uma oportunidade de ouro para infligir uma dura derrota ao seu adversário. Basta-lhe conduzir os seus ‘elefantes’, evitando o atoleiro da Casa Pia. E não pode pisar Souto Moura.
Os dados estão lançados.
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