As funções do Estado têm que ser revistas.
Mendes levantou o problema, durante a discussão do Orçamento de Estado. Em Madrid desfilaram milhares pela liberdade de ensino. O estado em que vivemos não larga o osso. Quer educar o povo, vai reproduzindo o sistema, quer manter-se à tona de àgua custe o que custar.
Um monárquico, em estado de sítio, grita – fechem a universidade! É de lá que saem as ninhadas que alimentam a voragem.
Desparasitem o sistema, reclama o interregno. Mas com eficácia.
Nada conseguiremos se não substituirmos a Presidência republicana, a chave e o fecho do regime, corredor aberto por onde passam e entram todos os parasitas que engordam o Estado, na exacta medida em que o enfraquecem. Onde estão os monárquicos? Vão continuar a gerir o silêncio? Em intervenções difusas? Entretidos com os candidatos dos partidos?
E os outros, essa imensa maioria de resignados, que desesperam por uma solução?
A solução sempre existiu, não é preciso inventar a roda, é a Instituição Real. Trata-se de introduzir um elemento cujo poder assenta numa legitimidade diferente do resto da ‘manada’. Tão simples quanto isso.
Porque é que a ‘direita’ não o fez em meio século? Porque não soube? Porque não quis? Porque afinal, é jacobina e apenas se diferencia da esquerda, pelo lugar que ocupa na bancada?
Há qualquer coisa a ressumar, a vir ao de cima. Andam a suspirar pelos cantos, falam de independência, não falam do Rei, o seu garante!
Revisões? ‘Reprises’? Vinganças? Não há colónias, já não temos nada em comum, não é possível pedir o último sacrifício, invocando apenas o passado. É preciso autenticar o presente. Para que se pressinta que o futuro é de todos. Não mobiliza quem quer, mas quem pode.
Voltemos ao princípio, ao Príncipe.
Depois de desparasitar o sistema, avancemos ao contrário de Pombal. Privatizemos o ensino e a educação, renovando a parceria com a Igreja Católica. É a única parceria identitária que conheço, e que nos justifica como Pátria independente. Precisamos das nossas ‘madrassas’, para não acabarmos a estudar nas outras.
Isto não pode ser feito por nenhum ditador, da esquerda ou da direita. Por nenhuma ‘democracia’, chame-se ela, bloco central ou aliança democrática. O Rei tem que estar supra presente. Tem que haver a noção de continuidade, que a dinastia assegura. As pessoas começam a perceber isso. E depois, só o Rei pode conter os ‘sacerdotes’. Onde há Rei não há fundamentalismos religiosos. Nunca houve, desde os Faraós!
Por isso, não queremos constituições à francesa. Tem que lá estar inscrita, na primeira linha, na primeira frase, a palavra – Deus.
Pode ser assim – ‘Portugal, pela Graça de Deus, Pátria dos povos que a História uniu, é serviço de repúblicas livremente constituídas. O seu Defensor é o Rei’. Segue-se um articulado necessariamente curto.
Não é politicamente correcto?
Pois não, felizmente.
Mendes levantou o problema, durante a discussão do Orçamento de Estado. Em Madrid desfilaram milhares pela liberdade de ensino. O estado em que vivemos não larga o osso. Quer educar o povo, vai reproduzindo o sistema, quer manter-se à tona de àgua custe o que custar.
Um monárquico, em estado de sítio, grita – fechem a universidade! É de lá que saem as ninhadas que alimentam a voragem.
Desparasitem o sistema, reclama o interregno. Mas com eficácia.
Nada conseguiremos se não substituirmos a Presidência republicana, a chave e o fecho do regime, corredor aberto por onde passam e entram todos os parasitas que engordam o Estado, na exacta medida em que o enfraquecem. Onde estão os monárquicos? Vão continuar a gerir o silêncio? Em intervenções difusas? Entretidos com os candidatos dos partidos?
E os outros, essa imensa maioria de resignados, que desesperam por uma solução?
A solução sempre existiu, não é preciso inventar a roda, é a Instituição Real. Trata-se de introduzir um elemento cujo poder assenta numa legitimidade diferente do resto da ‘manada’. Tão simples quanto isso.
Porque é que a ‘direita’ não o fez em meio século? Porque não soube? Porque não quis? Porque afinal, é jacobina e apenas se diferencia da esquerda, pelo lugar que ocupa na bancada?
Há qualquer coisa a ressumar, a vir ao de cima. Andam a suspirar pelos cantos, falam de independência, não falam do Rei, o seu garante!
Revisões? ‘Reprises’? Vinganças? Não há colónias, já não temos nada em comum, não é possível pedir o último sacrifício, invocando apenas o passado. É preciso autenticar o presente. Para que se pressinta que o futuro é de todos. Não mobiliza quem quer, mas quem pode.
Voltemos ao princípio, ao Príncipe.
Depois de desparasitar o sistema, avancemos ao contrário de Pombal. Privatizemos o ensino e a educação, renovando a parceria com a Igreja Católica. É a única parceria identitária que conheço, e que nos justifica como Pátria independente. Precisamos das nossas ‘madrassas’, para não acabarmos a estudar nas outras.
Isto não pode ser feito por nenhum ditador, da esquerda ou da direita. Por nenhuma ‘democracia’, chame-se ela, bloco central ou aliança democrática. O Rei tem que estar supra presente. Tem que haver a noção de continuidade, que a dinastia assegura. As pessoas começam a perceber isso. E depois, só o Rei pode conter os ‘sacerdotes’. Onde há Rei não há fundamentalismos religiosos. Nunca houve, desde os Faraós!
Por isso, não queremos constituições à francesa. Tem que lá estar inscrita, na primeira linha, na primeira frase, a palavra – Deus.
Pode ser assim – ‘Portugal, pela Graça de Deus, Pátria dos povos que a História uniu, é serviço de repúblicas livremente constituídas. O seu Defensor é o Rei’. Segue-se um articulado necessariamente curto.
Não é politicamente correcto?
Pois não, felizmente.
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